11.

543 26 2
                                    

estou a ir para o treino com as pernas mais ou menos bambas. o porque é mais que nítido.
dirigo-me ao balneário. são 10 da manhã e estas gajas estão a ouvir funk enquanto se equipam.
sinceramente. entro no balneário a abanar a cabeça a rir-me.

girl, tás morta. - disse ela a sorrir. sentei-me tirando as calças e colocando os calções. sorri. depois despi a camisola que tinha para meter a camisola de treino de portugal.

sim, estou completamente morta. - disse a rir-me.

eita porra. caralho. - disse ela baixinho. saímos as duas do balneário. para ir aquecer e depois fazer mais treinos formais. temos um jogo importante amanhã.
estou a trocar bolas com margarida.
depois ficamos na mesma equipa.
sirvo para o outro lado do capo, uma colega de equipa minha recebe com um passe normal depois a outra tenta marcar um ponto mas margarida abaixa-se para receber com uma manchete e eu tento marcar. e marco mesmo. bato na mão de todas da minha equipa e volto á posição normal. toda a equipa de portugal masculina está a entrar. olhei para margarida. e a mesma estava já a sorrir e a olhar para mim. gozou comigo dançando.
ri-me. os meus olhos procuravam antónio. finalmente encontrei-o, está a sentar-se ao lado de joão. quando me vê, sorri. não dou nas vistas, volto a concentrar-me no jogo.
bato duas vezes com a bola no chão. atiro-a pata cima e sirvo para o outro lado do campo. perfeitamente.
as mesmas recebem. passam para o nosso lado. recebo eu, passando para margarida, a mesma passa para outra colega de equipa que tenta marcar mas não consegue. a bola volta para o lado do nosso campo. salto para tentar marcar o ponto e consigo-o. vejo tomás, joão, antónio e samu a gritarem. e a baterem palmas. sorri. e a margarida assobiou duas vez. pedi para se calar e ela riu-se.
quando o nosso treino acaba, espero pela minha vez de tomar banho enquanto isso troco de mensagens com antónio.
gostou de me ver treinar pelos vistos. e dos meus calções pretos curtos também. tomo banho, ponho perfume e saio com margarida.
os rapazes do grupo estão lá fora, então dirigimos-nos a eles.
comprimento todos com um beijo em cada bochecha. naturalmente. como se nada tivesse acontecido ontem. á noite. antónio troca de olhares comigo e acaba por desvia-lo. margarida riu-se.
fomos todos almoçar mac.
fomos lavar as mãos, cada um de vez. todos já tinham lavado as mãos. faltava eu e antónio. estou sozinha na casa de banho a lavar as mãos. antónio está a fazer o mesmo. a porta abre-se e é antónio que a abre.
dirigi-me rapidamente a mim. empurrando-me até á parede. a sua língua invade a minha boca. a mão dele entra pelos meus calções apalpando-me o rabo.

alguém pode entrar. antónio para. - disse a afastar-me dele. pegou-me ao colo e fechou-nos uma das casas de banho. sentou-se na sanita que estava tapada. puxou-me pelas coxas. fazendo-me sentar-me nele. voltou a devorar-me a boca violentamente. desabotou os meus calções baixando-os muito rapidamente e depois abaixou as minhas cuecas. desabotou o fecho das suas calças desesperado. abaixou os boxers. agarrou na minha coxa. puxando-me para perto. encaixando-me nele. antónio colocou-nos contra a parede. tenho as pernas envolvidas em sua cintura. 

não sabes o quanto me custa ver-te e não poder-te tocar. - disse ele a encaixar o seu corpo no meu várias vezes com a mão na minha coxa beija-me para abafar os meus gritos. estamos a fazer sexo na casa de banho das gajas. no mac. que grave. mas está bastante bom. apesar de não poder gritar. o que me está mesmo a apetecer. quando olho para o relógio e estamos lá á 10 minutos separo-me dele, puxamos as nossas roupas para cima. antónio sai da casa de banho e lá está margarida. que finge não nos ter visto. antónio sai primeiro lá para baixo com margarida. eu saio 2 minutos depois. depois de arranjar mais ou menos o meu cabelo e ajeitado o gloss. desci para o meu carro, levando o antónio e margarida. o resto do grupo foi no carro do joão para sabe-se lá onde.
deixei a margarida em casa.

divirtam-se, antónio não a partas por favor. precisamos dela para amanhã. - disse margarida a fechar a porta do meu carro. antónio olhou para mim com as sobrancelhas arqueadas. engoli em seco.

eu tenho jogo amanhã. consegues vir? - perguntei a virar o volante.
ele sorriu a olhar para a estrada.

porque é que não me disseste? e sim, consigo. - disse ele com a mão na minha coxa enquanto conduzia.
sorri tentando-me concentrar na estrada. cheguei a casa do tónio.

ainda bem. - sorri e ele também.
ele ia sair do carro. mas virou o rosto novamente para mim. o meu coração quase parou.

queres entrar? - perguntou ele. a olhar-me com aquele olhar. aquele olhar. suspirei fundo sorrindo.
abri a porta do carro e ele também. dirigo-me á sua casa, o mesmo abre a porta. fazendo-me sinal para entrar. eu sorri entrando. ele fechou a porta. agarrou no meu pescoço levemente e beijou-me com a maior suavidade possível. nem parecia dele. beijou-me o pescoço lentamente. e depois o corte dos meus peitos que estavam á mostra no top. voltou-me a beijar suavemente.
quero poupar-te. quero que ganhes amanhã. - disse ele a beijar-me outra vez. eu acenei com a cabeça.

okay. - disse a morder o lábio.

isso não retira o facto de dormires cá, pois não? - ele perguntou. como não me quisesse fora daqui. nunca mais. sorri negando com a cabeça.
ele suspirou fundo, aliviado.
com quem vão jogar? - disse ele a tirar duas canecas do seu armário.

brazil. - suspirei. era um jogo difícil que implicava passar para a final com a frança.

achas que têm possibilidade de ganhar? - perguntou ele a tirar cafés.
leu-me a mente, estou mesmo a precisar de um. estendeu a mão com a caneca de café. sorri.

se jogarmos como devemos, sim. caso contrário, não. nem uma pequena possibilidade. - suspirei.
o mesmo beijou-me. olhei para ele.

eu sei. vais chegar lá, vais dar tudo e vão para a final. facílimo. - ele reconfortou-me. acariciando-me a perna. sorri beijando-o.

— não vai ser nada fácil. mas vou dar o meu melhor. - acenei e o mesmo beijou-me a testa agarrando-me na cabeça. sorri.
dirigo-me ao sofá. sentando-me. o mesmo senta-se ao meu lado, envolvendo-me com um braço pelo ombro. encosto-me ao seu abdómen a ver a televisão que está a passar um filme do meu ator preferido. jason statham. sorri. antónio conhece-me mais que todos. sorriu ele quando me viu sorrir.

ainda não sei como é que o achas atraente. ele é careca, margarida. - abri a boca. estarem a insultar o jason, era como me estivessem a atacar a mim. dei-lhe um leve murro no ombro. ele riu-se.

cala-te. querias tu ser ele. - voltei-me a deitar no seu abdómen.
ele abanou a cabeça a rir-se. eu fiz o mesmo. acabamos de ver o filme e fomos passear. por ai. á frente da casa de antónio têm um jardim mesmo giro. sorri. era aqui que custumavamos passear. com o grupo. por falar no grupo. nunca mais vi a carolina. deve estar demasiado ocupada a tirar o curso. nunca mais marcamos nada com ela. nem nunca mais soubemos nada dela.

sabes da carolina? - perguntei por alto o mesmo abanou a cabeça.

porque? devia saber? - disse ele com as mãos nos bolsos.

eu não sei. nunca mais a vi. acho que lhe devia ligar? marcar algo ou assim? - perguntei-lhe. o mesmo encolheu os ombros. liguei á constança.

o que passa? - disse ela na chamada.

achas que deviamos marcar algo com a carolina? nunca mais a vimos. - disse eu.

acho que fazias bem. podiamos ir ao starbucks às 16h00 com o grupo, não tenho planos nenhuns. - disse ela.

okay, vou ligar-lhe. - desliguei a chamada e procurei o número da carolina.

olá. - disse ela.

olá carol, estás ocupada? podiamos sair com o grupo as 16h00, iamos ao starbucks e conversamos. - sugeri eu, antónio está a olhar para mim enquanto falo.

não tenho planos, estou lá às 16h00. beijo. - ela desligou. arqueei as sobrancelhas e antónio riu-se.

o que disse? - antónio perguntou.

vamos às 16h00 ao starbucks mas ela pareceu apressada. - disse e pareceu incomodar antónio.

devia estar com pressa ou algo do género, vamos. - também estava apressado. até demais. mas ignorei e continuamos a passear.

sem fôlego - antónio silva.Onde histórias criam vida. Descubra agora