a viagem até portugal está a ser tranquila. muita comida, muito sono e muita música. pelo menos do nosso lado.
estou a comer doritos, a carolina está a beber uma coca-cola e a constança tem as minhas pernas nas delas, e está a tirar doritos do meu pacote. estico o braço para ir buscar a água. tomás tem uma bebida energética que leva sempre á boca. acordamos às 7h30 para colocar-mos tudo na mala do carro, e ainda estamos na viagem. a música
'vem desestressar- mc ph' está a tocar alto para ninguém adormecer. eu e constança conhecemos a música então cantámos as duas. o restante conhecia apenas o refrão. nessa parte, todos cantamos.— é difícil mas nós faz ficar fácil. - cantei a berrar. o carro do joão ficou no trânsito connosco. ao nosso lado.
— diz quem atura os seus dramas? - constança berrou na mesma intensidade que eu.
— fora as paredes do quarto. quer desabafar? te oiço. tá estressada, eu te acalmo. - antónio cantou dentro do carro do joão.
— só fica calma na loja
fala o presente que eu te trago. - cantei a olhar para antonio.— que que cê quer daqui?
pede no ouvido do Thiago
se quiser dividir, umas ideia, nóis troca um papo. - berramos todos.— Pode ficar tranquila, eu vou agir conforme o combinado. - carolina cantou.
— Falar sobre problemas, transar demais, dormir agarrados. - antónio olhou para mim. nesta precisa frase.
sorri para ele. e ele para mim. o carro do joão foi á nossa frente o resto da viagem. fui a primeira a ser deixada em casa. sou recebida pela minha irmã, que tomou conta do meu cão, o spikey. ele ladra alegre por me ver. tive saudades dele. dou um abraçinho á minha irmã e agradeço-lhe por ter tomado conta dele estes dias. também precisava de férias. umas horas depois, tenho banho tomado, estou de pijama, a beber o meu café depois do almoço na varanda com a vista para o estádio da luz. minha rica lisboa. respirei sorrindo. coloquei água dentro do copo que tinha bebido o café e dirigi-me á porta. pois tinham tocado á campainha.
abro a porta olhando obrigatoriamente para cima. antónio é mesmo alto. está com uma camisa branca. e com as calças bejes. dá um passo para frente e eu recuoo um para trás. o mesmo fecha a porta.
fica a olhar atentamente para mim.— olá. - mordi o lábio e sorri. o mesmo sorriu logo a seguir ao ver o spikey que fazia uma roda á volta dele, ladrava para lhe fazer festas. o mesmo agaixou-se para as fazer. sorri ao ver este pequeno momento.
o mesmk voltou-se a levantar. o spikey saiu de lá com o rabo a dar a dar.— olá. - aproximou-se beijando-me o ombro. desviando a alça do top que tinha vestido. que fazia de pijama. depois foi com a boca no centro dos meus peitos, agarrou-me nas coxas, pegando-me ao colo. sentando-me na bancada da cozinha.
— agora? - ri-me mordendo os lábios. vendo-o a abaixar as calças, tirei as minhas calças e as minhas cuecas.
— vai ser rápido. tenho saudades de estar dentro de ti. - susurrou ele. agarrou-me na coxa e puxou-me para perto. encaixando-me nele. inclinei o pescoço enquanto o mesmo saia e entrava em mim em movimentos repentinos. tenho a mão na sua nuca, a agarrar-lhe o cabelo enquanto se movimentava em mim. ficamos assim por pouco tempo. esta posição era muito cansativa. quando saiu de mim, deitei-me na bancada. o mesmo riu-se. puxou as calças e os boxers para cima e voltei-me a levantar para vestir o pijama novamente. o mesmo estava no meu sofá a fazer festinhas ao spikey, sempre foram grandes companheiros. sempre. quando deu pela minha presença virou-se a sorrir. fui até ao sofá, sentando-me ao seu lado. colocou-me uma mão atrás do pescoço que chegou até ao meu outro ombro.
— eu estava a pensar.. e se mantivermos este tipo de relação. sexual. - disse sexual num tom meio a medo. o mesmo percebeu e riu-se.
— tipo um relacionamento aberto? completamente secreto. - ele disse a olhar para mim. acenei com a cabeça.
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sem fôlego - antónio silva.
Romantizmmargarida e antónio têm um grupo de amigos, que ambos estão envolvidos. cujo as regras é não se poderem envolver com ninguém entre o grupo. antónio sempre teve uma panca por margarida mas margarida nunca reparou, pois pensava sempre que era impossív...