Aemond. Aemond. Aemond. Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.Aemond.
Quando éramos pequenos nosso tutor de alto valeriano era o mesmo, nos passávamos três horas de nossos dias em uma sala aprendendo pronunciar palavras que muitas das vezes não sabíamos o significado. Aemond sempre foi mais dedicado que eu, além das três horas de aula, ele passava duas ou mais horas na biblioteca com um dicionário. Eu o observava ler aquele dicionário, às vezes. A dedicação dele não se privava ao valeriano apenas, mas, também aos treinos, as vezes ele era o único treinando enquanto os outros brincavam. Ele nunca foi de falar muito, nunca deixou transparecer seus pensamentos e sempre foi quieto. Na noite que ele foi corajoso e ousado o suficiente para reivindicar Vhagar, eu o admirei. O seu comportamento naquele dia me fez demostrar o contrário, já que por Luke, arranquei um de seus olhos. Ainda lembro do seu grito de dor e da adaga ensanguentada em minha mão. Lembro do olhar frio dele, e da sua expressão vazia.
Depois daquele dia me esforcei para compensar a perda que causei a ele, tentei compensa-lo. Eu ia ao seu quarto todas as noites durante sua recuperação, e lia para ele meus contos favoritos. Ele não fala nada, não me expulsa mas, também me ignorava. Eu passei a torcer por ele em todos os treinos, mesmo sabendo que ele não precisava do meu incentivo para se sair bem. Eu me culpei.
Quando meu avô deu minha mão a ele, essa culpa se tornou menor, suportável. Eu acreditava que podia ser uma boa esposa para ele, e assim cumprir meu objetivo. Compensa-lo. Mas a guerra começou e me impossibilitou de ser uma boa esposa. Se eu ser uma boa esposa estarei sendo uma péssima filha, uma péssima irmã, uma péssima enteada.
Acordo com a mesa do café já posta. Tily me esperava nela.
— Hoje quero vê-lo. — A primeira coisa que digo ao me sentar na cama.
— Certo, princesa.
Tily vai chamá-lo enquanto eu me arrumo. Já pronta me sento no sofá para esperá-lo, ele está demorando, se passaram meia hora desde que Tily saiu.
A porta se abre, me viro e o vejo. Ele estava vestido com roupas de montaria que cheiravam a dragão, ele estava sexy naquele couro.
— Oque você quer agora? — Ele pergunta tirando as luvas e as colocando no bolso.
— Primeiro te agradecer por Tily, ela foi a melhor coisa que me aconteceu aqui.
Ele acena com a cabeça, e franze a testa.
— Ah, e... gostaria de pergunta se não quer caminha comigo pelo jardim? — Pergunto.
Me levanto me voltando para ele, ele parecia confuso, essa atitude foi inesperada até para mim. Caminho até a porta e a abro.
— Me acompanha? — Pergunto o olhando.
Ele sai e eu o sigo. Caminhamos em silêncio até o jardim. Ao chega lá, sinto o sol brilhante. O jardim ele estava florido, e com a grama nova.
Aemond e eu estávamos ombro a ombro, evitando nos olhas. O silêncio era meio desconfortável.
— Você me odeia... pelo seu olho? — Pergunto.
O silêncio continua por segundos até que ele para e se volta para mim.
— Quando aconteceu... odiei, só que mesmo me esforçando para continuar odiando não consegui.
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Prometida a mim - Aemond Targaryen
FanfictionMeu avô morreu em paz acreditando ter unido sua família quando prometeu minha mão ao meu tio, Aemond Targaryen. Oque ele não esperava, oque nenhum de nós esperávamos, é que a guerra fosse inevitável. O nosso cérebro não consegue distinguir oque é r...