Capítulo8

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Deitada em minha cama extremamente entediada assisto o pôr do sol, um lindo laranja na borda do mundo. Voar até lá é oque quero fazer quando os meus olhos se fecharem e Asaprata me encontra no outro lado da vida.

O céu fica escuro e estrelado. Me esforço para contar as estrelas. Um. Dois. Três... oito. Nove... quinze.

A porta se abre, era Aemond. Ele parecia cansado, exausto.

— A quanto dias não dorme? — Pergunto risonha.

      Ele estava tenso, tanto que seus rosto exibia um semblante embaraçado. Ele caminha até o pequeno sofá e senta com um suspiro, relaxando completamente no acolchoado.

— Aemond, está tudo bem?

      Ele acena, com certeza estava mentindo. Me aproximo e me sento ao seu lado. Quando estou pronta para confrontado de novo ele me interrompe limpando a garganta.

— O bebê que sua mãe esperava nasceu. — Ele anuncia com a voz abafada — Uma menina.

     Uma menina! Fico feliz que minha mãe tenha uma nova companhia feminina, já que não posso mais fazer o papel de sua companheira.

— Seus irmãos. Jace, foi para norte, buscar o apoio de Cregan Stark. — Ele recupera o ar para continuar — Luke, está em Dragonstone, provavelmente sendo treinado por Daemon.

Ter o mínimo de notícias me extinga a procura saber da guerra, para ter certeza da segurança de todos.

— E a guerra?

Ainda com a cabeça escorada no acolchoado, Aemond se volta para mim, o seu olha cansado e agora ameaçador cai sobre mim.

— Pensei que sua preocupação era sua família. — Ele segue o mesmo tom.

— Está certo.

Aemond não falaria facilmente. Mas, eu tenho um truque. Me levanto, ele me segue com os olhos, até que saio de seu campo de visão. Vou até seus ombros. Quando minha mãe está avoada, estressada, e cheia de segredos, a faço um massagem que a faz relaxar e confessa.

Toco seus ombros com cuidado, ele se assusta com o toque inesperado.

— Oque está fazendo? — Ele pergunta casando demais para tentar me impedir.

Aperto seus ombros com a ponta dos dedos, e com cuidado, para que minhas unhas não o arranhe, faço movimento circulares. Conforme ele relaxa vou subindo os movimentos até o pescoço. Do pescoço aos ombros, dos ombros ao pescoço. Os músculo relaxam, e ele suspira aliviado.

— Aemond?

— Sim?

— Eu preciso que me diga o mínimo. O suficiente para que eu tenha certeza de que estão bem, por enquanto. Você pode me privar do mundo, mas não pode privar o mundo de mim.

Ele resmunga contra meu toque.

— Equilibrado. — Ele diz em tom baixo.

— Oque?

— Equilibrado, é a palavra que define essa etapa da guerra.

Só isso? Ele me diz uma palavra?

    Minhas mãos estavam mais uma vez subindo seu pescoço, passando pelo seu colarinho... Talvez, se meu toque for diretamente em sua pele, ele amoleça mais a língua.

Nervosa. com as mãos frias e hesitantes, tento tocar a pele de baixo de seu colarinho. Mas, antes que o sentisse sem toda aquela roupa ele segura meu pulso.

Prometida a mim - Aemond Targaryen Onde histórias criam vida. Descubra agora