Prometida a mim - Aemond Targaryen

Capítulo7 Narração especial (AEMOND)

A beleza dela sempre foi notável. Quando criança homens já matavam por sua mão, eles afirmavam que ela seria uma mulher única ao crescer. Estavam certos, Visenya, era aquilo que poucas conseguiam. Ela não precisava de muito para brilhar, e nada que ela provia era pouco. Gentil, inteligente, corajosa e um pouco cruel. Uma mulher completa.

Quando éramos crianças meu irmão fazia questão de reforça o quanto ela era bonita, como se eu não pudesse testemunha isso. Quando ela arrancou o meu olho, senti ódio dela. Mas, o ódio se desfez com o passar das noites em que ela lia para mim. Nos treinos ela vibrava meu nome, e comemorava comigo qualquer acerto. Foi quando senti que ela era minha, e desejei que ela realmente fosse.

Lembro-me da primeira vez que pedi sua mão ao meu pai, ele negou imediatamente afirmando que éramos novos demais. Eu continuei insistindo, até que da-la a mim se tornou conveniente.

Quando ele a nomeou minha noiva a sensação em meu peito foi melhor que qualquer outra, até mesmo a de reivindicar Vhagar. E a dor de a perda na mesma noite que a ganhei foi terrível.

Mas, agora ela dormia sob meus olhos, e não permitiria que isso mudasse. Me aproximo de sua cama e me ajoelho ao seu lado, afasto seus fios brancos de seu rosto e beijo sua testa.

A deixo, para fazer a patrulha da noite.

Mesmo na chuva voo por King's Landing, e pelos seus arredores. Nada parecia incomum, então volto a Fortalecer ao amanhecer para participar da reunião do conselho.

No conselho as coisas eram as mesmas. A falta de recursos, os avanços da guerra.

— Tem certeza que não temos nenhuma fonte? — Aegon perguntou, ignorando tudo que o mestre da moeda explicou.

— Sim, majestade. Como eu disse o lorde Corlys garantiu que nada chagasse a nós. — O mestre explica mais uma vez.

— Tem certeza absoluta? — Aegon não é muito diferente de uma porta.

— Absoluta, irmão. Eu mesmo avaliei os documento diversas vezes, não há erros.

— Mas, se houver um erro? — Aegon continua, fazendo todos suspirarem.

Se o assusto não se tornasse outro eu ia mata-lo.

— Estamos conquistando terras úteis, sem que os pretos revidam. — Criston anuncia — Eles tem medo que Visenya se machuque. — Afirma.

— Eles devem ter. Se for necessário machucá-la, não hesitarei. — Aegon, o burro rei, me provoca com os olhos enquanto fala.

É hilário vê-lo acreditar que tem controle sobre A MINHA PRINCESA. Eu colocaria fogo no mundo, e o veria queima com prazer por ela. Prefiro morrer doque permitir que outro a machuque, e prefiro matar do que vê-la ser machucada.

— O primeira a ousar levanta a espada contra a minha esposa, perderá a espada e a mão que a empunhou.

Todos ficam em silêncio ao presenciarem minha possível ameaça ao rei.

— Com licença. — Digo me levantando.

  Vou até o quarto de Visenya, vê-la. Entro e a vejo observando a janela. Ela estava linda, como as noites mais escuras e estreladas.

— Com foi sua noite? — Pergunto.

— Nostálgica.

— Nostálgica?

— Sim, sonhei com Asaprata. E me lembrei do sentimento de estar no céu...

Odeio isso. A de sensação de impotência ao vê-la triste. Eu não tenho Asaprata... mas tenho Vhagar.