Prometida a mim - Aemond Targaryen

Capítulo9

Dormi profundamente durante a noite. Não sonhei. Mal me mexi. Apenas apaguei.

Pela manhã, eu mesma preparei um banho, e me sucumbir ao meus pensamentos emersa a água.

Meu avô, Lorde Corlys, barrou os recursos de King's Landing. Isso revoltou o povo, que se rebelou contra o falso rei, que os deixa famintos. Certo. Pelo menos um peça do tabuleiro eu já compreendi.

    Já vestida vou até a mesa de cafe, e espero por Tily. Que entra no quarto graciosamente.

— Bom dia, princesa!!

Ela diz vindo até mim.

— Bom dia. — Meu tom é frágil, eu queria que ele transbordasse de alegria como antes, mas uma certa desconfiança interferia em minhas emoções.

Ela se senta, e nos serve. Eu como a olhando, ela era cheira de modos, se passaria por uma dama sem dificuldade se não fosso por certas falhas. Os cabelos longos e escuros dela escorriam pelos seus ombros, e seus olhos eram assustadores. O corpo dela que realmente era favorecido por qualquer roupa. Agora a analisando com atenção, podia ver detalhes para qual meus olhos se fecharam docilmente. Mesmo atenta nada era tão explícito, ou justificativa minha dúvida.

— Tily, fale mais sobre você. — Peço levando a xícara de chá até a boca.

— Ah, princesa. Não há nada interessante em mim para ser compartilhado. Digo, mal lembro dos meus pais. Além do rosto do meu irmão, não guardo nada da minha antiga vida...

— Não, fale sobre você. Sobre seus pensamentos, opiniões.

Ela parece ficar desconfortável, um pouco agitada.

— Oque você acha sobre as amantes? Você já foi uma deve ter alguma perspectiva sobre.

O rosto dela empalideceu, e os olhos assustadores ficaram mais assustadores.

— Porque do interesse? Pretende se tomar uma. — Ela é afiada com as palavras — Você age como se em todas as vezes que sua submetida a esse título tive escolha.

As palavras dela acertam meu coração. Me sinto cruel. Eu deveria ter visto outras perspectivas antes de ser tão intrusiva. O silêncio toma a sala, e a culpa toma o meu coração.

— Eu sinto muito, Tily.

Ela se levanta e sai depressa. Passo o resto da tarde sozinha. Me pergunto se fiz Tily chorar. Ela era a única que me tratou bem desde o dia que me conheceu. Sempre foi sincera, até de mais. Uma possível verdadeira amiga. E eu estraguei tudo, por nada. De onde vem esse sentimento sobre ela?

A porta se abre, era Aemond. Ele caminha até mim, a sua expressão me assusta ele não parecia feliz.

— Oque houve? — Pergunto.

— Minha mãe dará um banquete. — Ele anuncia.

— E porque isso é da minha conta? — Sou rude.

— O banquete é em seu nome. — Ele confessa com um suspiro.

— Oque?

— Ela deseja nos tornar públicos. Muitos lordes ainda duvidam da nossa união. Esses mesmo lordes estarão aqui hoje, para nos ver, para testemunhar oque somos.

Enquanto ele falava meu corpo ia falhando aos poucos. Em segundos eu não respirava facilmente, em segundos o meu corpo esquentou até soar, em segundos o meu coração pareceu subir a minha garganta. Eu só conseguia pensar em minha família, em minha mãe.