Capítulo15

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           Os olhos pretos noite de Sir. Jason se prendem ao meu rosto, ele me encara com uma expressão assustada. Ele esta tão nervoso quanto eu. Ele me estende a mão para me ajudar a subir  em seu cavalo, eu subo.

— Desculpe. Esperei pela senhorita até o quanto pude, mas me tornei suspeito demais para aqui com um cavalo, tive que disfarçar. — Ele se justifica.

— Não faz mal, com tanto que sejamos rápidos. — Digo dando uma última olhada na Fortaleza Vermelha.

— Serei franco. Essa parte foi fácil, porque você tem permissão para andar pelo castelo. Mas, agora enfrentaremos a parte difícil, porque você não tem permissão para sair dele. — A voz dele é dura mas não me assusta.

— Estou disposta a morrer pelo oque acredito, Sir. — Afirmo — E você?

         O som da chuva se torna mais auto, mesmo assim escuto a risada abafada de Sir. Jason que acelera os galopes de seu cavalo.

          Me pergunto quem eu perdi. Um irmão? Ou uma irmão? Tanto me aprofundar em meus sentimentos, mas não os entendo, eles não provocavam nem uma emoção em mim. Eu ainda estava desligada.

        Chegamos até o portão da Fortaleza, dois guardas se aproximam assim que notam nossa presença.

— Mantenha os olhos baixos, e esconda o cabelo. — Sir. Jason sussurra em meu ouvido.

         Eu o obedeço colocando meus olhos no pelo do cavalo, e diminuindo qualquer abertura em meu capuz.

— Para onde estão indo? — Um soldado pergunta.

— Essa daqui foi dispensada. — Sir. Jason o responde — Roubou a rainha.

         Os guardas se entre olham.

— Certo, tudo bem. — O mesmo que nos interrogou diz dando a ordem para abrirem o portão.

             O portão se abre lentamente, eu não consigo acreditar até que me vejo saindo por ele. Pegamos a rua que nos leva ao portão mais próximo, Mud Gate.

              O som dos galopes do cavalo é da chuva são memorável. A ânsia que estar tão perto era mais agonizante que satisfatória, me despertava medo. A qualquer momento um guarda poderia começar a nos perseguir, mesmo assim o cavalo era tão rápido quanto a chuva. Eu  fugi.

           Saímos de King Landing. Eu estava livre, estava livre? Algum dia estive presa? Agora isso não importava, eu voltaria para casa, voltaria para mim família.

              "Desculpe, Aemond. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Desculpe. Eu não podia ser apenas um enfeite em um castelo enquanto minha família lutava. Apesar de me impossibilidade de lutar, me deixou livre para amá-lo, livre somente para isso. Talvez um dia eu volte, mas se eu volta será porque eu decidi volta. Decidi volta para você. Eu te amo, Aemond."

           Continuamos cavalgando, em silêncio, sendo devorados pelos nossos próprios pensamentos.

— Sir, o senhor pode me dizer quem foi enfiado para combate? — Pergunto.

— Quando recebi as informações dadas pela senhorita, as levei a rainha imediatamente. A majestade, deve tempo para se planeja e escolhe bem, não se preocupe.

— Não respondeu a minha pergunta.

— Acredito que tenha sido a princesa Rhaenys Targaryen.

              Meu corpo parece ser mutilado com a frase ouvida por mim, sinto tudo que estava adormecido acordando. Oque estava desligado, se liga. E eu choro, choro fortemente. O meu coração parecia estremece com minhas lamentações, a dor era tanta que eu não podia segura alguns ruídos.

Prometida a mim - Aemond Targaryen Onde histórias criam vida. Descubra agora