Prometida a mim - Aemond Targaryen

Capítulo28 Narração especial (AEMOND)

        Visenya decidiu passar a tarde com minha irmã. Fico feliz por elas se darem bem. No momento acredito que Visenya precisa estar cercada de pessoas boas como Haelena, pena que nesse castelo não existe muitas pessoas boas.

            Analiso alguns documentos na sala do conselho, todos falavam da economia precária da cidade. O povo está revoltado, a fome desata qualquer um a loucura. A batalha na goela será decisiva. Estou me esforçando para manter as terras conquistas mas, é mais complicado manter doque conquistar. A porta se abre, era o Lorde Strong.

— Mandou me chamar? — Ele pergunta entrando.

           Aceno que sim. Ele se aproxima e puxa uma cadeira, consigo sentir sua desconfiança.

— O senhor, é o mestre dos sussurros. Tem muitos olhos, e ouvidos. Ouso dizer que também tem muitas mãos que aceitariam fazer aquilo que não tem coragem. — Digo me acomodando nas costas da cadeira e cruzando os braços.

— Do que estou sendo acusado? — Ele pergunta exalando suas suspeitas.

— Um de seus mensageiros que contratou o assassino, que tentou matar a minha esposa.

— E-eu nunca en-encomendei a morte de sua esposa.

— Eu sei. O senhor nunca teria essa coragem, mas é um homem fiel. — Reviro meus olhos e cruzo minhas pernas — Deve estar se perguntando como cheguei a essa conclusão. Eu interroguei o assassino, isso o mandante previu, já que se certificou de contratar um mensageiro discreto. O assassino me disse que recebeu plantas do castelo, plantas que diziam exatamente onde Visenya dormia, e onde os guardas cumpriam seus postos. Assim eu soube que o mandante sabia muito do castelo, também soube que o mandante tem pessoas leias como o senhor. Você não está sendo acusado, me diga quem está?

— Alicent. Ela estava desesperada, eu apenas cumpri o desejo de minha rainha e...

— E tramou contra a vida da esposa de seu príncipe regente?

           Minha mãe sempre foi minha principal suspeita. Ela tem confiança em mim, para ela sou incapaz de machucá-la, por isso se sentiu segura o suficiente para pedir isso a lorde Strong. Minha mãe não faz ideia do que sou capaz de fazer.

— O assassino teria conseguido, o senhor viu hoje o que ele causou a Visenya. Por isso se eu fosse você dormiria com os olhos aperto, não
piscaria.

Meu olho se prende a lorde Strong, consigo senti-lo tremer. Ele se levanta hesitante, faz uma reverência e sai. Maldito infeliz.

Vou até a minha mãe, ela estava em seu quarto.

— Aemond! — Ela se assusta ao me ver entra.

Ela se levanta da mesa, na onde lia e ajeita seus vestido.

— Oque quer? — Ela pergunta.

A voz dela me faz ferver.

— Quero que assuma. — Digo me aproximando.

— O-oque exatamente?

— Assuma suas tramas, mãe.

Os olhos dela brilham, ela cambaleia até se apoia a mesa. A expressão dela era fazia, cheia de feridas repletas de sentimentos aberto.

— Rhaenyra, sempre deve tudo, sem sacrificar nada. Ela era feliz, desejada e zelada enquanto eu comia pelas beira. Visenya é como ela. As duas são uma só. Como a mãe, Visenya toma tudo de mim. Inclusive você, meu filho, meu pequeno menino. Não permitirei que ela envenene mais um de vocês.