𝐀𝐝𝐫𝐞𝐧𝐚𝐥𝐢𝐧𝐞: 𝐀 𝐋𝐞𝐬𝐭𝐚𝐩𝐩𝐞𝐧 𝐒𝐭𝐨𝐫𝐲

𝟑.𝟑

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𝑰𝑵 𝑻𝑯𝑬 𝑴𝑰𝑫𝑫𝑳𝑬 𝑶𝑭 𝑻𝑯𝑬 𝑵𝑰𝑮𝑯𝑻

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Com o telefonema encerrado, o motorista da Red Bull agarrou a cintura do moreno e o girou na cama para que ele ficasse de frente para ele.

Foder ele pelas costas era uma coisa; tornava tudo casual e impessoal, evitando a lembrança constante de que era Charles que ele estava fodendo.

Mas vendo seu rosto ruborizado, Max foi forçado a confrontar a realidade da situação. Vê-lo tornou tudo real, e apesar de sua consciência gritar para traçar um limite, Max apenas se aprofundou ainda mais no momento.

O loiro não costumava fazer coisas por acidente, e virar Charles para encará-lo não foi exceção. Ele queria ver seu rosto de prazer e saber que era seu rival de corrida de toda a vida que ele estava fodendo até a alma.

Segurando a parte externa das coxas do garoto, o holandês levantou levemente sua perna, apenas o suficiente para colocá-lo em uma posição confortável para retomar o que estava fazendo antes.

“Você foi bom,” ele disse, enquanto seu torso pressionava contra o outro, esfregando seu corpo contra o dele a cada estocada, empurrando o moreno ainda mais para a cama a cada movimento de seus quadris contra ele. “Você pode gemer meu nome agora,” ele disse, plantando um beijo no lado de sua mandíbula.

Como se permissão fosse tudo o que ele precisava, Charles instantaneamente sussurrou o nome de Max enquanto o calor de sua boca pressionava contra sua pele, fazendo seu coração saltar uma batida.

O motorista da Ferrari sabia que ele era bastante atraente e poderia ter experimentado estar com um homem antes dessa ocasião se realmente quisesse; mas o fato de ser o tricampeão mundial, seu rival, definitivamente desempenhou um papel na facilidade com que ele se entregou ao sentimento de prazer.

Talvez fosse um resultado de conhecê-lo por tanto tempo, ou de todas as vezes que o viu suado na luz da hora dourada em um pódio e o quão inalcançável ele parecia então.

Charles, em um momento de pura felicidade, poderia quase jurar que estava sendo fodido por um deus — não que ele jamais admitisse isso para seu rival.

Enquanto o pau do homem empurrava fundo o suficiente em seu corpo para que ele sentisse uma protuberância em seu estômago, Charles gemeu o nome de Max, puxando seu cabelo e lutando para manter qualquer compostura.

Quando os olhos azuis do homem encontraram os seus novamente, Charles cedeu avidamente aos seus desejos e mirou faminto em sua boca, beijando-o com um desespero que sabia que o assombraria.

Ver o estado desgrenhado do motorista enviou sua mente a lugares onde ele nunca tinha estado antes, incapaz de processar que era possível precisar de alguém tão intensamente.

“Foda-me, Max,” ele sussurrou contra sua boca, seu estômago afundando um pouco enquanto o calor corria para sua metade inferior.

Com a intensidade de suas estocadas, Max estendeu a mão para a cabeceira da cama, apoiando-se para obter um apoio mais firme.

“Ah... Porra...” Ele gemeu e xingou, martelando a ponta de seu membro profundamente em seu corpo, de tal forma que perturbou suas entranhas, fazendo seu estômago inferior inchar levemente com ele dentro.

As estocadas estavam se tornando fortes demais para Charles permanecer no lugar, seu corpo se movia com elas, e ele não fez nada para se firmar, a intensidade sendo parte do apelo.