𝟐𝟕

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𝐓𝐇𝐄 𝐋𝐀𝐒𝐓 𝐓𝐈𝐌𝐄 𝐇𝐄 𝐋𝐎𝐕𝐄𝐃 𝐌𝐄

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Após seu triunfo em Monza, Charles Leclerc embarcou em uma sequência milagrosa de sucesso, vencendo não apenas o Grande Prêmio dos Estados Unidos, mas também o Grande Prêmio do México. 

Com isso, o cenário do campeonato começou a mudar. 

A cada vitória consecutiva, o piloto monegasco subia firmemente na classificação — algo que ele nunca imaginou ser possível naquele estágio da temporada. 

Pela primeira vez em anos, o vermelho escarlate da Ferrari tornou-se um símbolo de domínio, e os sussurros sobre uma potencial investida no campeonato para Leclerc ficaram mais altos.

Por outro lado, o outrora dominante Max Verstappen se viu diante de um novo e formidável desafiante. 

A diferença de pontos diminuiu corrida após corrida, e, no Grande Prêmio do México, a vitória de Leclerc o colocou empatado em pontos com Verstappen. 

A batalha pelo campeonato tomou um rumo inesperado, e a mídia não perdeu tempo em dissecar a mudança repentina na dinâmica.

As manchetes questionavam as lutas atípicas de Max, especulando sobre o porquê de o piloto da Red Bull, que fora uma força dominante no início da temporada, agora parecer incapaz de garantir vitórias. 

Análises e teorias enchiam as redes, tentando desvendar o mistério por trás da aparente queda de desempenho de Verstappen.

A verdade era que a Red Bull de Max enfrentava problemas estratégicos e de desempenho. 

No entanto, havia um fator mais pessoal em jogo: seus sentimentos por Charles. 

A devoção de Verstappen o levava, muitas vezes, a priorizar inconscientemente o sorriso no rosto do rival sempre que lutavam na pista.

Para passarem mais tempo juntos, os dois pilotos solicitaram que suas reuniões de estratégia fossem resumidas em relatórios. 

Isso encurtava as discussões e permitia que aproveitassem o tempo livre. 

Todo sábado de qualificação, ambos realizavam rápidas reuniões estratégicas com suas equipes e, em seguida, voltavam para os hotéis com os relatórios em mãos. 

Embora estudassem separadamente, permaneciam próximos. Cada minuto longe um do outro parecia insuportável.

“Não olhe,” Max sorriu, afastando o rosto do moreno enquanto folheava as páginas de seu relatório estratégico no quarto de hotel.

"Não estou olhando, estou tentando fazer você olhar para mim!" Ele exclamou, com uma explosão de risadas, acompanhando suas palavras. 

Apesar de respeitar os desejos de Max e manter uma distância um pouco maior, Charles não pôde resistir à provocação. 

O homem estava definitivamente brincando, mas os documentos que ambos escolheram levar para seus hotéis eram de grande importância, e nenhum dos dois ousaria desviar o foco. 

Isso, porém, não impediu Charles de desejar que a atenção de Max se afastasse dos relatórios e voltasse para ele.

"Aqui eu tenho um acordo", ele sugeriu, fechando os olhos com força enquanto se acomodava no colo de Max. 

Só os abriu novamente quando não estava mais de frente para a papelada. 

"Agora você pode fazer seu trabalho, e eu posso olhar para você", disse orgulhoso. 

𝐀𝐝𝐫𝐞𝐧𝐚𝐥𝐢𝐧𝐞: 𝐀 𝐋𝐞𝐬𝐭𝐚𝐩𝐩𝐞𝐧 𝐒𝐭𝐨𝐫𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora