𝟐𝟒.𝟐

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𝐆𝐔𝐍𝐒𝐇𝐎𝐓 𝐓𝐎 𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐎𝐔𝐍𝐃

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De repente, a porta se abriu, revelando Max do outro lado, obstruindo a tentativa desesperada de Charles de escapar da situação que se desenrolava.

O rosto de Max tinha um leve tom vermelho, e gotas de suor indicavam a pressa com que ele se apressou para interceptá-los ao saber que Kelly havia descoberto as complexidades de seu caso de amor secreto.

Lançando um olhar para Charles, Max observou a vermelhidão reveladora em seus olhos, uma visão familiar que frequentemente precedia o fluxo de lágrimas.

Colocando uma mão protetora nos ombros de Charles, Max voltou seu olhar para Kelly, tentando decifrar a conversa não dita gravada em seus rostos.

A expressão resoluta de Kelly transmitiu tudo o que Max precisava saber.

"Sinto muito", Max sussurrou, voltando seu olhar para Charles. "Seja lá o que ela disse... Não acredite", ele murmurou, soltando suas mãos de Charles.

A percepção surgiu nele de que seria cruel continuar a enredar Charles em uma situação que não tinha nenhuma conexão com ele.

"Vá", Max pediu, dando um passo para trás para abrir caminho para Charles passar pela porta aberta.

Charles, sem precisar que lhe dissessem duas vezes, saiu rapidamente, abstendo-se de lançar um olhar para Kelly.

As palavras dela ecoavam persistentemente em sua mente, despertando dúvidas sobre sua precisão.

Quanto do que ela disse continha a verdade? Era genuinamente do melhor interesse de Max que Charles mantivesse distância e, se sim, por que a conexão deles parecia tão inevitável, tão incontornável?

Com Charles já distante, Max fechou a porta atrás de si.

Kelly desviou o olhar, evitando encará-lo — sabia bem a tempestade que veria nos olhos dele. Seu foco permanece fixo na janela, o silêncio entre os dois crescendo enquanto ela esperava pelo que Max tinha a dizer à medida que ele se aproximava.

"O que você disse a ele?" A voz de Max cortou o ar, fria como gelo e afiada como uma faca.

"Eu disse a verdade a ele, Max", ela afirmou, erguendo as sobrancelhas.

Seu olhar orgulhoso desviou-se para a mesa, evitando a necessidade de encará-lo.

"Eu pensei que você estava me traindo com uma modelo jovem e bonita", continuou, pontuando as palavras com uma risada irônica. "Mas isso? Não é que ele seja um homem; é só que você se envolveu com a única pessoa que ficaria muito feliz se você aparecesse morto um dia." Ela fez uma pausa, finalmente levantando o olhar para encontrar o dele.

"Ele não ficaria feliz", Max interrompeu, ecoando sua atitude orgulhosa.

As palavras dele alimentaram a raiva dela, fazendo seu sangue ferver. Ela finalmente o olhou nos olhos, levantando-se lentamente do assento.

"Eu quis dizer que ele ficaria muito feliz se algo acontecesse com você. Tudo o que esses pilotos querem é aquele maldito campeonato, assim como você!" Ela pontuou suas palavras enfiando um dedo pontudo no peito dele, suas unhas longas cravando-se em sua camisa.

"Eu pensei que você fosse mais esperto do que isso, Max", declarou, abaixando a mão. "Você anseia por esse campeonato tão desesperadamente, mas se deixa seduzir por um rival. Você é como qualquer outro homem, facilmente levado por desejos tolos", ela fervia, dentes cerrados. "Você é tão tolo. Vai acabar como seu pai, velho e cheio de arrependimentos, sem grandeza em seu nome. Eu não vou ficar por aqui para testemunhar isso."

𝐀𝐝𝐫𝐞𝐧𝐚𝐥𝐢𝐧𝐞: 𝐀 𝐋𝐞𝐬𝐭𝐚𝐩𝐩𝐞𝐧 𝐒𝐭𝐨𝐫𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora