Era uma noite fria de inverno quando Sophia Johnson, uma jovem negra de 20 anos, descobriu a verdadeira identidade de sua família. Ela sempre soube que era diferente das outras crianças, criada como empregada na mansão dos Johnson e tratada com desp...
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Pov Sophia
Sempre serei como a criada que sempre fui tratada era um peso que carregava no coração. As palavras cruéis de meu próprio pai ainda ecoavam na minha mente. O homem que deveria ser um pai para mim me via apenas como uma intrusa, uma ameaça à sua família perfeita. Mas ali estava eu, lidando com os afazeres, tentando manter a dignidade enquanto realizava minhas tarefas.
Enquanto pegava as taças vazias de champanhe sobre a mesa e as colocava na bandeja, minhas mãos tremeram ao ouvir a voz de Ethan. Meu coração se apertou, mas eu sabia que precisava me conformar com o fato de que ele havia pedido a mão de Beatrice. Ele se aproximou, e apesar da dor, tentei manter a calma.
— Sophia, podemos nos encontrar amanhã de manhã no nosso lugar secreto ? — Ele perguntou, sua voz baixa e urgente.
Antes que eu pudesse responder, Beatrice se aproximou, seus olhos cheios de suspeita. Ethan rapidamente disfarçou.
— Queria discutir algumas coisas sobre o casamento, Sophia. Preciso da sua ajuda, afinal ela é a minha melhor amiga . — Disse ele, olhando para Beatrice e depois para mim.
Assenti lentamente, sem dizer nada, e voltei para a cozinha, como uma gata borralheira. Cada passo que dava era uma luta para não deixar as lágrimas escorrerem.
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Ao entrar na cozinha, me deparei com Sr. Felipe Johnson estava atrás de mim se não bastasse tudo que dissera agora a pouco . Ele estava ali, com aquele olhar de desprezo que sempre me direcionava.
— Sophia, você não entendeu que conversamos ou quer que eu desenhe ?. — Disse ele, sua voz carregada de autoridade.
Respirei fundo, tentando manter a calma.
— Sr. Johnson eu não fiz nada ,não viu ? — Respondi, tentando não demonstrar minha raiva e tristeza.
— Coloquei o apartamento onde você morava com sua mãe a leilão,sei que combinamos de tratar isso pela manhã . — Disse ele, sua voz fria. — Não podemos manter um lugar para uma criança ilegítima como você é.
Senti como se o chão estivesse desabando sob meus pés. Aquele era o último lugar onde eu tinha memórias felizes com minha mãe. E agora ele estava tirando isso de mim também.
