Capítulo 36

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Gente eu tive que reescrever o capítulo pq percebi que deu tudo errado na narrativa 💔

Mas consegui revisar a tempo ...

Mas consegui revisar a tempo

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James

Eu precisava lidar com os trâmites para o velório de Amanda, a filha do senhor Franklin. Eles estavam completamente devastados, sem condições de cuidar de nada, e eu decidi arcar com todos os custos. Pedi que Mark permanecesse ao lado deles, garantindo o suporte necessário, enquanto eu resolvia tudo pessoalmente. Mas antes de sair, senti a necessidade de avisar Sophia. Bati levemente a porta a ao adentrar ela é a primeira figura familiar que eu vejo .

— Sophia... — Minha voz saiu mais baixa do que eu pretendia, rouca, carregada de emoções que eu tentava esconder, mas que transbordavam em cada sílaba. Dizer o nome dela era como invocar algo perigoso, algo que eu não tinha certeza se conseguiria controlar.

Ela se aproximou, como se estivesse sendo puxada por uma força invisível, algo que eu também sentia. Cada movimento dela era uma tortura doce, um convite para que eu a tomasse em meus braços e nunca mais a deixasse ir. Quando nossos dedos se tocaram, foi como se o ar fosse arrancado dos meus pulmões. A pele dela era quente, macia, e o simples contato despertou em mim um desejo feroz, uma necessidade de possuí-la que queimava dentro de mim, mais forte do que qualquer coisa que eu já havia sentido.

— James... — Ela sussurrou meu nome, e foi o suficiente para que eu perdesse o controle que lutava tanto para manter. O som de sua voz, o modo como meu nome escapou de seus lábios, fez meu sangue ferver. A proximidade dela, o calor que emanava de seu corpo, era intoxicante. Queria arrastá-la para mais perto, sentir o sabor de sua boca, descobrir todos os segredos que ela guardava tão bem.

Eu não devia desejar Sophia. Sabia disso. Havia uma linha tênue que não poderia ser cruzada. Mas, ao mesmo tempo, não conseguia afastar o pensamento de como seria sentir seu corpo junto ao meu, de explorar cada curva, cada reação dela ao meu toque. Ela era uma tentação, uma que me faria perder a cabeça se eu não fosse cuidadoso.

Mas como ser cuidadoso com algo que me puxava tão fortemente? Como resistir ao que estava tão claramente à nossa frente? Minha respiração estava entrecortada, o coração batendo descompassado, e eu sabia que Sophia sentia o mesmo. O desejo estava ali, presente nos olhares que trocávamos, no toque sutil de nossas mãos, na tensão que enchia o ar ao nosso redor. Era um jogo perigoso, mas, naquele momento, nada mais importava além do que eu queria – e eu a queria mais do que qualquer coisa.

Cada fibra do meu ser gritava para que eu me aproximasse mais, para que quebrasse as barreiras entre nós, para que tomasse o que sabia ser meu. Eu a puxaria para perto, exploraria cada centímetro dela até que não houvesse mais segredos, até que ela fosse completamente minha. Mas havia algo em seu olhar que me paralisava, algo que me lembrava da linha que não deveria cruzar, do controle que eu precisava manter.

Estar tão perto de Sophia era quase sufocante, como se o próprio ar ao redor estivesse carregado com a energia elétrica que pulsava entre nós. O calor de sua presença me envolvia, me fazia perder o foco, e, por mais que uma parte de mim soubesse que deveria recuar, a outra parte – a parte que ela despertava com cada olhar, com cada palavra – queria se perder completamente nela.

Quando ela falou, apresentando-me à pequena Luna, eu mal consegui processar as palavras. O som de sua voz, a proximidade de seu corpo, tudo me puxava para um abismo de desejo que eu lutava para controlar. Meu corpo estava tenso, cada músculo rígido enquanto tentava manter o autocontrole, mas era difícil, quase impossível, quando cada fibra do meu ser estava tão consciente dela.

Luna olhou para mim com inocência, alheia à tensão palpável entre mim e Sophia. E, por um momento, eu me vi refletido nos olhos da menina, uma lembrança dolorosa de tudo o que eu havia perdido, de tudo o que havia sido roubado de mim. Meu coração se apertou, e, como se instintivamente, meu corpo recuou, endurecendo, enquanto minhas mãos começavam a tremer levemente. Não era apenas a dor que me consumia, mas também o desejo avassalador que Sophia despertava em mim, um desejo que eu sabia ser perigoso, que ameaçava me destruir.

— Eu só vim dizer que estou indo resolver os trâmites — as palavras saíram de minha boca, mas eu estava distante, como se parte de mim estivesse em outro lugar, lutando contra as emoções conflitantes que me devastavam. Antes que ela pudesse responder, virei-me e deixei o quarto, tentando fugir do turbilhão que me envolvia.

Mas eu sabia que não conseguiria escapar. O desejo que me prendia a Sophia era como um laço apertado ao redor do meu peito, me puxando de volta para ela, para o caos que ela trazia consigo. Encostei-me à parede fria do corredor, fechando os olhos enquanto tentava recuperar o fôlego, lutando contra a sensação sufocante que tomava conta de mim. Minhas mãos tremiam enquanto desabotoava os primeiros botões da camisa, buscando algum alívio, mas tudo o que conseguia era avivar o fogo que queimava dentro de mim.

Quando senti o toque suave de Sophia em meu rosto, o mundo ao meu redor parou. Seus dedos deslizavam sobre minha pele, e o simples contato me fazia arder de desejo, um desejo que eu tentava desesperadamente manter sob controle. Senti a umidade de minhas lágrimas contra seus dedos, lágrimas que eu não conseguia mais segurar, lágrimas que revelavam o desespero que eu guardava tão profundamente.

— James... — sua voz era um sussurro suave, carregado de preocupação, mas também de algo mais, algo que me deixava à beira da rendição. Eu não conseguia responder, as palavras presas na minha garganta enquanto ela me puxava para seus braços. A urgência em seus movimentos, a forma como seu corpo se pressionava contra o meu, era a única coisa que me mantinha ancorado na realidade.

Segurei-a com força, buscando conforto em sua proximidade, mas ao mesmo tempo sentindo meu desejo por ela crescer, se intensificar. Eu sabia que, naquele momento, estava vulnerável, mas Sophia não parecia se importar. Ela sussurrou contra meu peito, suas mãos deslizando pelas minhas costas, tentando me acalmar, mas seu toque só fazia o fogo dentro de mim queimar mais forte.

Sentir seu corpo tão próximo do meu, o calor de sua pele, a suavidade de seus movimentos, despertava uma necessidade primitiva, algo que eu mal conseguia controlar. Sophia era a única que conseguia ver além das minhas cicatrizes, a única que conseguia me acalmar, e isso fazia com que eu a desejasse ainda mais. Não era apenas sobre o conforto, mas sobre a necessidade de tê-la, de possuí-la de uma forma que me aterrorizava e excitava ao mesmo tempo.

Enquanto ela me segurava, algo entre nós mudou. Eu podia sentir isso. A conexão que compartilhávamos era mais profunda do que antes, algo que ia além das palavras. E, no fundo do meu coração, eu sabia que não importava o quanto lutasse, não importava o quanto tentasse resistir, Sophia já havia se infiltrado em mim, em cada pensamento, em cada desejo. E, naquele momento, eu estava disposto a enfrentar qualquer tempestade, desde que ela estivesse ao meu lado.

Eu a segurei com mais força, esperando que ela soubesse que, mesmo no meio de todo esse caos, ela não estava sozinha. Mas, ao mesmo tempo, eu sabia que estava à beira de algo irreversível. E, quando esse momento chegasse, não haveria volta. Eu a desejava, e nada mais importava.
...

Sophia um Ethan  é fichinha perto desse monumento!
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