Era uma noite fria de inverno quando Sophia Johnson, uma jovem negra de 20 anos, descobriu a verdadeira identidade de sua família. Ela sempre soube que era diferente das outras crianças, criada como empregada na mansão dos Johnson e tratada com desp...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Narrador
James Campbell caminhava em meio à multidão que lotava a praça. Parecia que todos na cidade tinham decidido se reunir ali. Mesmo assim, seus olhos captavam a jovem baixinha de boina vermelha que conhecera na noite anterior. O que mais o intrigava era o fato de ela ser a primeira mulher que não tentou chamar sua atenção por ele ser bilionário, nem mencionou os rumores que cercavam seu passado. Ela realmente parecia não o conhecer, e isso o deixava fascinado.
Ele caminhava sobre o chão coberto pela neve, as ruas enfeitadas com um clima natalino. Seguindo apressadamente atrás daquela desconhecida, viu-a virar para uma rua sem saída, onde estavam localizadas as feirinhas locais da cidade. Determinado a descobrir mais sobre ela, James continuou em seu encalço.
Ao segui-la, James a viu se aproximar de uma multidão. Seus ouvidos captaram o som de um coral que entoava cânticos natalinos. A poucos passos atrás dela, ele a observava, percebendo que ela parecia apreciar o coral. O som das vozes se misturava ao ar frio, criando uma atmosfera mágica.
- Você de novo - disse ele, tentando soar casual ao se aproximar.
Ela se virou, surpresa, mas sorriu ao reconhecê-lo.
- Ah, oi! - respondeu ela, com um sorriso sincero. - Que coincidência.
James sentiu um calor estranho ao ver aquele sorriso.
- Coincidência mesmo - disse ele, tentando esconder seu interesse genuíno. - Você gosta de corais?
Ela assentiu, os olhos brilhando.
- Gosto. Eles sempre me lembram do Natal da minha infância.
James sentiu uma pontada de curiosidade e algo mais profundo, uma conexão que ele não esperava.
- Eu também gosto - confessou, surpreendendo a si mesmo. E ele não sabia porque disse aquilo a ela já que age ao contrário a tudo que envolve o natal - E quanto à feira? Veio fazer compras?
- Na verdade, vim espairecer - respondeu ela. - Hoje não estou nos meus dias melhores.
Ele sorriu, encantado com sua simplicidade.
- Posso te acompanhar?
Ela hesitou por um momento, mas depois assentiu.
- Claro, por que não?
Enquanto caminhavam juntos pela feira, a neve caía suavemente ao redor deles, o tempo já estava fechando e um céu cinza se formava.James caminhava ao lado de Sophia, os flocos de neve caindo suavemente ao redor deles, criando uma cena quase mágica. Ele estava consciente da presença dela, cada movimento seu, cada sorriso tímido.
- O que você está fazendo por aqui, John? - perguntou Sophia, sem suspeitar da verdadeira identidade dele.
Sophia, usando o sobretudo de "John", hesitou por um momento antes de responder.
