Era uma noite fria de inverno quando Sophia Johnson, uma jovem negra de 20 anos, descobriu a verdadeira identidade de sua família. Ela sempre soube que era diferente das outras crianças, criada como empregada na mansão dos Johnson e tratada com desp...
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Pov Sophia
Meus olhos se abriram lentamente após sentir o gosto de seu beijo. Meu corpo estava em chamas, cada célula despertando sob o toque de James. Um frio na barriga se espalhou, e meu coração disparou, como se quisesse sair do peito. A sensação era intensa, uma mistura de ansiedade e desejo, enquanto o calor de seus lábios ainda queimava os meus.
James acariciou meu rosto, sua mão quente e reconfortante.
— Você deu todo esse trabalho só pra me dizer que acredita em mim? — Ele sussurrou, seu olhar penetrante, mas suave.
Eu apenas acenei com a cabeça, um pequeno sorriso brincando nos meus lábios. Levantei-me e fui até a janela, observando a neve que caía silenciosamente lá fora.
— Sim, James. Eu precisava te contar. — Minha voz estava baixa, quase tímida, mas cheia de sinceridade.
— Você não sabe como foi importante pra mim saber que acredita em mim. Eu não iria suportar que duvidasse, não você... — Ele disse enquanto me abraçava por trás, seus braços envolvendo-me com força e segurança. Senti o toque de suas mãos quentes e frias ao mesmo tempo entrelaçarem-se com as minhas, o contraste de temperaturas enviando ondas de sensações por todo o meu corpo.
— Eu estou ganhando uma dádiva dos céus, Sophia, obrigado por ter aparecido pra mim. — Ele murmurou, e ao olhar para mim com aqueles olhos intensos, senti-me perder profundamente, como se estivesse me afogando em sua presença.
Seus lábios encontraram os meus novamente, num beijo suave, um selinho longo, cheio de cumplicidade e promessas silenciosas. Meu coração parecia bater mais rápido a cada segundo, o calor do seu corpo encostado ao meu me fazia sentir viva de uma maneira que eu nunca havia experimentado.
— James... — Sussurrei, minha voz quase se perdendo no ar entre nós. — Eu serei sua... não quero que seja mais de mentira, eu quero ser sua de verdade.
James me olhou com uma intensidade que fez meu corpo inteiro tremer.
— Eu também, Sophia. Não quero mentir mais pra mim mesmo, dizendo que não estou me apaixonando. Mas eu quero você.
Antes que eu pudesse responder, meu celular tocou, interrompendo o momento.
— Caramba, deve ser a Joana. — Murmurei, afastando-me com relutância. Caminhei até a cadeira onde havia deixado minha bolsinha e peguei o celular. — Caramba, o que foi? — Indaguei ao atender.
— Sophia, o senhor Felipe Johnson está uma fera, exige que você venha à mansão. — A voz de Joana estava carregada de tensão.
— Então ele já acordou? — Perguntei, mas, desta vez, não foi Joana quem respondeu.
— EU ACHO BOM APARECER ANTES QUE EU DEMITA A JOANA E VOCÊ NUNCA MAIS A VEJA, É ISSO QUE VOCÊ QUER? — A voz de Felipe Johnson ecoou pelo telefone, seu tom ameaçador.