Capítulo 32

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James Campbell

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James Campbell

Mark e eu passamos várias horas aprofundando questões cruciais relacionadas à administração da minha empresa. O tempo voou rapidamente enquanto discutíamos aspectos financeiros, estratégias de mercado e outras questões de relevância. Mark, sendo um profissional extremamente qualificado, já estava inteiramente a par da complexa história envolvendo minha recente noivado fictício com Sophia, uma situação que, em menos de quarenta e oito horas, havia se transformado em uma situação repleta de complicações e surpresas.

A conversa prosseguia animada, mas enquanto degustava o café que  dona Branca havia preparado ,  com esmero, minha atenção estava dividida entre as planilhas detalhadas que Mark estava apresentando e as análises meticulosas sobre os resultados financeiros dos comerciais que havíamos veiculado recentemente. Os números mostravam um panorama positivo, e eu me sentia aliviado e satisfeito com o desempenho de nossa campanha.

No entanto, minha tranquilidade foi abruptamente interrompida por um evento inesperado. Uma das empregadas da mansão entrou na sala de forma apressada e um tanto perturbada. Seus olhos estavam arregalados e seu semblante, de evidente preocupação. —Desculpe interromper, senhor Campbell— ela começou, a voz tremendo. —Mas a dona Branca está na cozinha e está passando muito mal.

O tom alarmado na voz dela imediatamente captou nossa atenção. Mark e eu nos entreolhamos, ambos com expressões de preocupação crescente. Sem perder tempo, nos levantamos da mesa e seguimos em direção à cozinha, um trajeto que parecia mais longo do que o habitual, dado o estado de ansiedade que nos dominava.

Ao chegarmos na cozinha, o cenário que encontramos era de caos total. Panelas e utensílios de cozinha estavam espalhados pelo chão, com molhos e ingredientes derramados em uma mistura de confusão e desordem. Dona Branca, uma funcionária que sempre havia demonstrado uma dedicação inabalável ao manter a ordem e o cuidado nesta casa, estava sentada em uma cadeira, visivelmente abatida e em lágrimas. Ela parecia completamente desamparada e o seu estado de saúde era claramente preocupante.

Uma outra empregada, que havia sido chamada para auxiliar, estava ao lado dela, tentando consolá-la e oferecer algum tipo de suporte. Era uma cena desoladora, e a imagem de Dona Branca em tal estado de sofrimento era difícil de aceitar. A inquietação tomou conta de mim, e me aproximei com um sentimento de urgência. —Céus, dona Branca, o que a senhora tem? perguntei, enquanto me ajoelhava ao seu lado. O contraste entre o seu rosto envelhecido e a frieza de sua pele me fez sentir um frio na espinha. Dona Branca não conseguia parar de chorar, e o som de suas lágrimas era quase palpável no ambiente.

Olhei para as duas empregadas presentes, que estavam visivelmente atônitas e não sabiam como reagir. A maioria dos empregados da mansão havia sido dispensada para passar o Natal com suas famílias, o que havia deixado apenas estas duas funcionárias para lidar com a situação. —O que aconteceu com ela? perguntei, tentando entender a origem da crise.

DESTINO TRAÇADOOnde histórias criam vida. Descubra agora