Era uma noite fria de inverno quando Sophia Johnson, uma jovem negra de 20 anos, descobriu a verdadeira identidade de sua família. Ela sempre soube que era diferente das outras crianças, criada como empregada na mansão dos Johnson e tratada com desp...
Voltei leitoras mas antes com um pouco de tristeza juro quando eu idealizei meu personagem o senhor Franklin eu imaginei este ator chamado Emiliano Queiroz para o papel do meu personagem que é um fiel motorista antigo da família Campbell onde praticamente foi fiel aos pais do James por uma vida inteira e dedicou a lealdade ao filho deles .Eu sempre imaginei as cenas enquanto eu escrevia sendo ele .Agora eu não sei como continuar a história sem imaginar outro ator já que o Emiliano fez parte da minha infância com Alma Gêmea e depois com Espelho 🪞 da vida a qual particularmente se tornou uma das novelas que tem meu coração ❤️ Por isso este capítulo será dedicado a este ator porque ele é meu avatar .
Agora sim podemos seguir com a história
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Narrador
Não muito longe dali, Estevão observava atentamente os movimentos de Sophia. Seus olhos fixos nela enquanto ela caminhava acompanhada por uma senhora, uma garotinha com touca rosa, casaco e botas da mesma cor, e um jovem rapaz. Ele havia investigado a ligação amorosa entre ela e James Campbell, o homem que ele jurava ter destruído a vida de Roberta, a mulher que ele um dia amou com todas as forças.
A imagem de Sophia rindo ao lado daquela criança o enchia de ódio. James havia tratado Roberta como uma louca, trancafiada em uma clínica psiquiátrica clandestina, e agora vivia sua vida normalmente, com outra mulher ao seu lado. Aquele homem não podia sair impune. Estevão prometeu a si mesmo que se vingaria de James, que tiraria dele tudo o que fosse mais precioso, exatamente como ele havia feito com Roberta.
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**Onze anos atrás**
— *Toc... toc...*
O som suave de Estevão batendo na porta reverberou pelos corredores da clínica. Ele estava disfarçado de médico, com uma roupa branca impecável e um crachá falso. Quando entrou, avistou Roberta sentada perto da janela, brincando com uma boneca. Seus olhos pareciam vidrados, seus movimentos lentos e desconexos, como se estivesse dopada. Seus cabelos, ainda molhados de um banho recente, caiam em mechas desordenadas. O uniforme de hospital que usava parecia grande demais para seu corpo magro, mas a barriga de oito meses se destacava sob o tecido frouxo.
Lentamente, Estevão se aproximou dela, com o coração apertado. Ele tocou de leve os ombros de Roberta.
— *Roberta?* — sussurrou o nome da mulher que amou durante toda a sua vida.
Ela virou o rosto lentamente, os olhos piscando várias vezes antes de reconhecê-lo. Um sorriso fraco surgiu em seus lábios, e ela o abraçou com força, como se fosse a primeira vez em anos que sentia algo real.
