Era uma noite fria de inverno quando Sophia Johnson, uma jovem negra de 20 anos, descobriu a verdadeira identidade de sua família. Ela sempre soube que era diferente das outras crianças, criada como empregada na mansão dos Johnson e tratada com desp...
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Pov James Campbell
Sophia sentou-se em meu colo, seus olhos brilhando com aquele olhar envolvente que sempre me desarmava por completo. Ela deslizou o dedo pela tela do celular, me mostrando um arquivo.
— Por que está me mostrando a certidão da Luna? — perguntei, sem entender o que ela pretendia.
— James, a Roberta tinha alguma marca de nascença? — Sophia perguntou, sua voz carregada de uma curiosidade intensa, o que me deixou intrigado.
— Por que quer saber isso? — indaguei, sentindo um arrepio subir pela espinha. Aquela pergunta parecia fora de contexto, mas o olhar dela mostrava que havia algo mais profundo por trás.
Sophia se aproximou mais, levando a mão delicadamente até a minha barba, o toque suave, mas queimar por dentro como fogo.
— Só me responda, James... — ela sussurrou.
Suspirei, tentando entender o que se passava.
— Sim... sim, ela tinha. Atrás do pescoço, uma marca vermelha... — minha voz vacilou. — Roberta tinha essa marca.
Sophia se afastou bruscamente, como se tivesse feito uma descoberta inesperada, e saiu correndo da sala.
— Espera aqui! — disse, sua voz carregada de urgência.
Fiquei parado, perplexo, enquanto ela desaparecia pela porta. Segundos depois, Sophia voltou, trazendo Luna pela mão.
— Sophia, o que significa isso? — perguntei, sentindo um nó apertar minha garganta.
Ela respirou fundo, se agachando ao lado de Luna, e com um tom gentil, falou:
— Luna, meu amorzinho, pode mostrar aquela marquinha de nascença que você tem para o tio James?
Luna, com sua inocência, virou de costas. Sophia abaixou delicadamente a gola do vestido dela, revelando a marca. A mesma marca que Roberta tinha.
Meu coração parou. O ar sumiu dos meus pulmões. Aquela marca... era idêntica.
— Sophia... — murmurei, sentindo as lágrimas brotarem em meus olhos. — Não pode ser...
— Luna, pode ir agora, querida. — Sophia disse, com um sorriso carinhoso.
— Eu não entendi nada, Soso. Você ficou maluquinha? — Luna respondeu, confusa.
— Eu já vou, tá? — Ela se aproximou de mim, percebendo minha emoção. — Tio James, por que você está chorando?
Minha voz saiu embargada.
— Nada, meu anjo... já vai passar. — Beijei as mãozinhas dela, lutando contra o turbilhão de sentimentos. Será ela... minha filha? Seria isso obra do destino, que colocou Amanda, filha de Dona Branca e senhor Franklin, no caminho de Luna para adotá-la?