Capítulo 37

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KIARA LIMA

No dia seguinte à ligação de Meg, acordei cedo com um único pensamento na mente: Eu precisava conversar com Eliz

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No dia seguinte à ligação de Meg, acordei cedo com um único pensamento na mente: Eu precisava conversar com Eliz. Não era uma conversa qualquer; era um diálogo que tinha o poder de transformar tudo entre nós, algo que já havia nos separado anteriormente. Eu me preparei para sair, aproveitando a manhã clara e fresca que trazia uma suave brisa acalmando minha ansiedade. Saí de casa sem me importar com o que eu estava vestindo, pois meu objetivo era chegar logo. O trajeto até o apartamento de Eliz tinha uma sensação maior de distância do que o habitual. À medida que eu avançava, a insegurança e o questionamento se intensificavam. E se ela recusasse a me escutar? E se ela não estivesse preparada para o que eu tinha a dizer? E se ela entrasse em novamente na sensação de abandono? Apesar do meu coração estar acelerado, eu me convenci de que não podia permitir que essas perguntas me travassem.

Ao chegar no edifício, eu apertei o botão do interfone. Depois de alguns instantes de silêncio que se prolongaram, ouvi a voz serena de Eliz.

— Kiara? — ela soou surpresa.

— Sou eu linda. Podemos conversar rapidinho?

Ela hesitou por um momento antes de responder.

— Claro, sobe!

Entrei no elevador e tentei acalmar minha respiração. Quando a porta do apartamento dela se abriu, Eliz estava lá, com uma expressão que misturava alegria e curiosidade.

— Entre — disse ela, dando um passo para o lado para me deixar passar mas logo me abraça e eu retribuo

Logo depois, me no sofá enquanto ela se acomodava na poltrona em frente. O silêncio entre nós não era constrangedor, mas Eliz estava mais curiosa do que nunca. Tomei um fôlego profundo e comecei a falar.

— Eliz, eu preciso voltar para Chicago.

O sorriso que estava em seu rosto se desmanchou em questão de segundos. A tristeza em seus olhos era evidente.

— Eu entendo
Respondeu ela cabisbaixa

— Mas eu não quero que isso seja um adeus continuei rapidamente.

— Quero resolver todos os problemas que existem entre nós, para que possamos ficar juntas quando eu voltar.

Ela me olhou por um momento, como se estivesse tentando avaliar a sinceridade das minhas palavras. Então, lentamente, assentiu.

— Eu também quero isso, Kiara. Vamos resolver tudo.
Ela deu um sorriso de lado

Uma sensação de alívio misturada com esperança encheu meu peito. Sabia que não seria fácil, mas pelo menos estávamos dispostas a tentar. Conversamos por um bom tempo, tentando procurar soluções para os nossos problemas e falando sobre nossos sentimentos. Era como se, pela primeira vez, estivéssemos realmente dispostas a fazer dar certo.Quando a tarde começou a se transformar em noite, sugeri algo impulsivo.

Dezesseis anos depoisOnde histórias criam vida. Descubra agora