i can do it with a broken heart

622 78 119
                                    

Notas da autora

Vamos estar fingindo que a autora não tinha postado um pouquinho mais cedo ok finjam que é a primeira vez

NARRADOR'S POV

As mulheres acordam cedo após dormir praticamente o dia anterior inteiro.

- Que horas vamos buscar o Celo? - Fernanda pergunta com a voz preguiçosa se alongando.

- São sete horas da manhã, ele com certeza está dormindo. - fala depois de se esticar para pegar o celular e conferir o horário.

- Então vamos acordá-lo.

- Nossa! Que mulher malvada! Quer privar uma pobre criança de férias de dormir. - a carioca ri e a outra se sente feliz após tantas tentativas falhas nos dois dias anteriores. - Suas costas estão melhores?

- Mais ou menos. - faz biquinho.

- Não vou te oferecer outra massagem pra você não voltar a chorar dizendo que está com raiva de mim de novo. - ela ri de novo.

- Não estou pretendendo chorar hoje.

- Eu dormi tanto assim?

- Cala a boca! - ri e joga um travesseiro em cima da mulher. - É só que... - abaixa a cabeça e volta a ficar séria. - Já é o quinto dia, eu preciso ver a Laura e se pra isso eu preciso ficar bem para encarar tudo de frente, então é isso que eu vou fazer.

- Estou orgulhosa. - Pitel sorri e abraça a mulher que se remexe um tanto desconfortável. - Carai vira aí logo vai, tira essa blusa enquanto vou buscar um creme.

A fotógrafa se levanta da cama e vai até o banheiro enquanto a outra tira a própria blusa e volta a se deitar de barriga para baixo. Ao voltar, tenta fingir para si mesma que não era nada demais sentar em cima da mulher e abrir seu sutiã.

- Vai demorar? - Bande questiona depois de um tempo da mulher em cima de si parada.

- Não. - coça a garganta e coloca o creme nas próprias mãos, encarando as costas da mulher novamente.

Parecia ter desaprendido e mal sabia onde por aos mãos, a tatuagem que tanto amava parecia mais estar a assombrando neste momento. Respira fundo e começa com as mãos na altura dos ombros e do pescoço da mulher que geme em reprovação.

Giovanna ignora o grunhido e continua a passar suas mãos lentamente, pressionando os nódulos com seus polegares em movimentos circulares e a mulher se remexe em baixo dela.

- Você tem que parar de se mexer. - chama a atenção.

- Está doendo.

- Eu sei mas vai parar se você me deixar fazer direito, precisa relaxar. - decide mudar o método e recomeçar de baixo para cima, massageando a lombar da mulher. - Aqui está doendo também?

- Dói tudo.

- Deixa de ser dramática. - massagea sua lombar subindo pela extensão de sua coluna até seu pescoço repetidas vezes, até a mulher parar de reclamar e seu corpo não estar mais tenso.

Desce cada uma das mãos para o vão entre o pescoço e o ombro da mulher, massageando ambos os lados. A princípio, pareceu incomodá-la mas após um tempo os nódulos foram se desfazendo e ao invés de reclamações a mulher solta suspiros pesados.

Se controlando internamente para não emitir sons de satisfação enquanto a alagoana claramente prolonga o momento para além do necessário, passando agora para seus braços e consequentemente se inclinando um pouco mais em cima da mulher.

My Ex Wife.Onde histórias criam vida. Descubra agora