gosta disso, baby?

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Kimhan

Faz quase uma semana que estou andando com Porchay, já que ele me contou que Macau tem o evitado, e ido menos na minha casa. No meu ponto de vista, Macau é um idiota em fazer isso. Mesmo que Chay estivesse errado em não contar sobre nosso namoro - oque não é assim tão errado-, não pode simplesmente não-perdoar

- e é assim que esse tipo de planta se reproduz - finalizou o assunto que apenas ele entendia e se divertia falando. Eu me divertia escutando essas divagações descontroladas - interessante, né? Aliás, eu soube que vai ter um baile próximo mês. Você vai?

- oque... Tem a ver com a reprodução das plantas?

- bom, nada mas... Ok, desculpa.

- agora não entendi o porquê de pedir desculpas.

-normalmente eu converso muito com Porsche e ele não liga em eu trocar de assunto e falar demais,  mas como eu ter me afastado dele e me aproximada de você, eu acabei me descontrolando e falando muito, desculpa. - sorri e balancei a  cabeça em negação

- eu gosto quando você fala sem parar. - paramos de andar e ele me encarou por alguns segundos, mas virou o rosto corado - fica com vergonha disso? E ontem-

- cala a boca, Kim.

- mas respondendo a sua pergunta: sim, eu vou. Todos os anos eu participo

- sério? Quer ir comig-

- Kim! Tampinha! Andando por aí? - um de meus amigos nos interrompeu.

- hm - assenti

- aliás, tem falado com a Pamy? - olhei para o lado por um breve momento e depois voltei minha atenção

- não. Por que? - então deu de ombros e bagunçou os cabelos de Porchay.

- vou logo avisando. Tem algumas garotas panejando te convidar pra o baile, só que eu sei que você namora, então.. E outra! Com quem você namora, senhor Theerapanyakul?

- Chay, vou indo. A gente se vê no almoço - andei em direção a sala sem dar se quer uma mínima resposta, ou valor.

- você sabe quem é? - escutei perguntar

- deveria esperar ele estar pronto pra responder, Phi.

- ok, você tá certo. Tchau tampinha!

Se houve mais alguma conversa, não faço ideia, já que estava longe demais para ouvir.

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Comprei nosso almoço e andei até o refeitório, no entanto, avistei Macau conversando com Porchay. Ou seja, haviam se perdoado. Sentei na frente dos dois, recebendo um sorriso e uma cara horrível. Sabendo de quem foi qual.

- oi baby, comprei sua comida - empurrei a bandeja na sua direção e apoiei a cabeça na mão. Admito, eu estava admirando cada detalhe.

Foco, Kimhan! Foco!

Macau fazia sinal de vômito, oque não me incomodava.

- você é nojento, Kim. - murmurou.

- eu não sou o único nesse relacionamento!

- mas Chay é o Chay - disse apertando a bochecha do meu namorado. Repito. Meu namorado.

- tire sua mão dele! - apontei o garfo em sua direção. Não o assustou nem um pouco.

- blá blá blá. - meu primo revirou os olhos e continuou comendo.

Pirralho atrevido!            Kimchay/JeffcodeOnde histórias criam vida. Descubra agora