Nunca imaginei que teria coragem de ficar tão exposta. De lhe pedir para que não se controlasse.
De me entregar assim sem reservas, sem pudores.Quando entrei no seu quarto não era minha intenção acabar nos seus braços. Mas foi mais forte do que eu.
O seu cheiro de banho recém tomado, o brilho das gotas de água que fazem contraste com os traços negros das tatuagens. A forma que os seus músculos se movem sob a pele dourada, tudo nele me atrai.
E ele sabe como me tocar, que pontos e nós tem que mexer.
Eu sou dele. Tudo em mim é dele. O meu corpo, a minha alma e o meu coração.
Depois de ter sentido um prazer que nunca imaginei que poderia sentir, ele me deitou na cama.
A minha pele formiga sob uma camada fina de suor, as minhas pernas estão trémulas e sem força e o coração descompassado assim como a respiração que arranha a minha garganta.
Mas quero mais, quero voltar a senti-lo sobre o meu corpo, quero que ele acabe com o vazio que estou a sentir dentro de mim.E quando abro os olhos e o vejo entre as minhas coxas, de joelhos no colchão. Penso que é aí que ele pertence, porque ele é meu...
Ele é perfeito...
Percorro o seu corpo com o olhar e me assusto com o volume que se vê sob a toalha.
Eu sei que já o senti, naquela noite na biblioteca mas nunca o vi realmente.
Naquela noite estava escuro e eu estava concentrada no turbilhão de emoções que me consumiam. Da necessidade que tinha que estar no controle na minha vida e de me sentir livre e sem julgamentos.No entanto, hoje eu quero o ver, quero admirar o seu corpo, quero sentir a sua pele nos meus dedos.
Ele leva as mãos á cintura e desfaz o nó que prende a toalha, jogando-a para o lado.
Ele é lindo, magnífico...
Eu sabia que ele era bonito, mas vê-lo assim faz com que o meu corpo pulse. Os ombros largos e fortes, as coxas musculadas, a cintura fina, os abdominais marcados tudo nele exala luxúria e pecado.
E depois, o meu olhar fica preso lá, no seu membro, que neste momento se encontra duro a apontar para a sua barriga, grande, grosso, cheio de veias, com uma coloração ligeiramente mais escura do que o dourado da sua pele.
Está visão deixa-me a salivar.Mas rapidamente ele se deita sobre mim e começa a fazer magia com a sua boca.
Beija o meu pescoço, o meu peito e quando chega aos meus seios perco a noção da realidade.Ouço a sua voz a clamar a sua possessividade.
-És minha, só minha. Nunca outro te tocou ou irá tocar. Minha mulher, meu amor, meu mundo- eu ainda tento responder mas não consigo.
Ele continua a sua tortura, com a sua boca, com as pontas dos dedos, tocando, apertando e mordiscando a minha pele. Sou um instrumento que só ele sabe tocar.
Por um instante sinto a perda do seu calor e vejo ele dirigir-se à mesinha de cabeceira para retirar da gaveta um pequeno invólucro de alumínio.
Ele olha sério para o pequeno pacote e depois para mim. Parece que está pensar que irá usar ou não. Na nossa primeira vez não usamos proteção e isso foi um risco que corremos. Mas nessa altura nenhum dos dois estava a pensar bem mas hoje não.
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Filha Da Outra
RomantikEu não pedi para nascer. Não pedi para ter a mãe que tive Nem pedi para ser deixada para trás. Ser filha da outra, da quase amante é ser marcada. Mas ser a filha da outra e ser deixada para crescer na mesma casa da família que a sua mãe quase destr...