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GABRIELA

Depois de tudo que aconteceu naquela espécie de área de serviço, eu e Apollo encontramos meu irmão e Lívia, e desde então eu não vi mais ele.

Passou um pouco mais de uma hora, e eu e a Lívia estávamos andando, só pra julgar a todos mesmo

- Ou, ali não é a Lice? Sozinha, no sofá - Lívia aponta para a menina no sofá.

- oxi, sim - franzi o cenho - ela não tinha vindo com o Bask? Ta fazendo o que sozinha? - pergunto e Lívia dá de ombros.

- Será que brigaram? Eu vi ele agorinha com aquela amiga dele, a jararaca. - ela faz careta e eu rio.

- Não sei, mas são só ficantes, não?

Ela olha pra mim com cara de quem fala "até parece" e dá um gole na bebida.

- Tenho plena certeza que se gostam, mas fica difícil com a cheira rabo igual um encosto na nuca dele né

- E ele não se afasta, né? - eu cruzo os braços - homem é uma bosta mesmo, deixou a menina sozinha pra ficar com a vagabunda - nego com a cabeça - pode até ser que não brigaram, mas certeza que ela deve estar puta.

- Porra, eu ficaria - ela me olha incrédula - eu ia logo pegar um amigo dele, pra ele se ligar nesse negócio de ficante.

- Deixa de ser assim - rio e olho de novo para a menina no sofá - aí amiga, vamo lá nela, bichinha tá sozinha no maior ódio.

- Bora, com certeza - Ela assente e termina a bebida - Bora dar uma animada nela, mó gostosa pra ficar parada no sofá por causa de bofe - Ela pega na minha mão e me puxa.

- Oi, Lice - A Lívia, que já estava altinha na bebida, já chega abraçando a Alice.

- Oi meninas - ela sorri surpresa e abraça ela de volta também.

- tudo bem? Tá quietinha aí - Eu me sento do lado dela.

Eu e Lívia não éramos próximas da Lice, mas sempre concordamos com o quão gente boa ela era, facilmente faria amizade com ela.

Ela bufa e nega com a cabeça.

- O imbecil do Bask me trouxe só pra ficar de fulia com a Karine, e o idiota é tão tapado que nem percebeu que eu tô puta com isso a mó tempão sentada nessa merda desse sofá - Ela desabafa, claramente estressada.

- Sabia que tinha algo errado com essa piranha velha - nego com a cabeça.

- Aí amiga, homem é assim mesmo - Lívia, que nunca namorou e passou poucas vezes da fase da conversa, falou. - Mas o que você não pode fazer é ficar parada aí né, tá toda gostosa, bora animar - Ela levanta puxando a Lice enquanto dança a música.

- Tá bom, tá bom - A Lice ri, levantando - obrigado viu meninas, vocês me animaram.

- Isso, bora para a pista agora, balançar o rabo - Lívia fala e as duas olham pra mim.

Como é aquela música mesmo?

Coi coi coi coi coitadas.

- É esse o espírito meninas, vão lá, uhull - incentivo elas balançando a mão na esperança de elas me esquecerem e irem logo pra pista.

Lívia fecha a cara e cruza os braços.

- Aah, não! - Lice bate o pé - veio me incentivar e não vai dançar comigo? Bora lá Gabi - ela faz bico.

- Foi mal Lice, mas sem chance - eu nego com a cabeça - tenho vergonha de dançar assim, pra todo mundo ver.

- Solta a piranha que tem dentro de você, caralho - Lívia me puxa de um jeito nada suave - bora dançar sim, tem uma bunda enorme pra que?

PONTO FRACO, apollo mcOnde histórias criam vida. Descubra agora