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APOLLO
São Paulo

Puta que pariu, que garota do caralho mano, essa porra dessa garota já tá me fazendo perder a cabeça de tanto que eu penso naquela diaba

Quem olha até acha que é fácil, mas não tá ligado à dificuldade que é resistir às provocações da Gabriela

Mas é bagulho fora de questão eu e ela, porra, vai além da garota ser irmã do Neo
Eu acabei de terminar, tô fugindo de relacionamento, e ela acabou de completar 18 anos e pensa numa garota que atenta teu juízo

Maluco, se eu der liberdade pra essa diaba, ela vai me deixar doido da cabeça, só vai se contentar quando me ver enlouquecer

Não é de hoje que ela é problemática, sempre foi, eu só não era o alvo principal dela

Mas desde sempre eu via como ela deixava o irmão dela doido, de tão teimosa, estressada, respondona e mais um pá de coisa que essa mina é

Só que eu achava que era um bagulho de irmão, achei que ela era toda quietinha, tímida, um doce

até essa porra decidir se voltar contra mim.

Agora ela tá lá, dançando pra caralho e olhando pra mim, nem se preocupando em disfarçar, já que seu irmão está aqui do meu lado

E porra, juro que fica muito mais difícil pensar com a cabeça de cima ao invés da cabeça de baixo, quando se tem a Gabriela, de vestido curto e justo, rebolando até o chão e olhando pra mim com aquela carinha safada dela.

E pra piorar, eu ainda tava estressado pra caralho com o bagulho dela e do Ajota.

E ela ainda fala sobre ficar com meus parceiros, caralho cuzão, só de pensar nisso eu fico doido e eu não sei explicar o porquê

E esse estresse só piora tudo, porque tudo o que eu quero fazer é tirar esse estresse metendo na garganta dessa diaba, só pra ver se ele para de falar merda

Puta que pariu, tá impossível se controlar olhando pra ela assim

Não posso de maneira alguma ficar com essa garota de novo, sei que mais uma vez e eu vou tá fudido
Mais uma única vez e eu não vou conseguir me controlar nunca mais
Não sou muleke, sei controlar minhas vontades

Mas, caralho, essa garota me tira do sério

— Aí mano, vou no banheiro — dou qualquer desculpa para o Neo, só pra poder sair dali, onde a diaba estava tentando me levar ao pecado da carne

Vou para um banheiro que era mais vazio, que o dono da casa tinha me avisado para eu ir, caso eu quisesse

Ligo a torneira e me abaixo para molhar meu rosto, tentando parar de pensar na Gabriela

Desligo a torneira e levanto o rosto, levando um puta de um susto quando vejo a demônia infernal atrás de mim, encostada na batente de porta, sorrindo.

— Calma, Apollo, sou só eu — ela ri — não é nenhum bicho papão não.

Porra, eu só posso estar alucinando, essa maluca tem que urgentemente tomar remédio controlado

— Eu preferia que fosse — me viro pra olhar pra ele — O que tu quer agora?

Ela ri de novo.

Vai menina risonha, que ri e que atenta.

— Assim você me mágoa, bicho papão te satisfaz mais que eu? — faz bico, fingindo chateamento — você sabe o que eu quero — ela sorri.

Porra, eu tô falando.

Se eu contasse pra alguém, tenho certeza que iriam achar que eu tô exagerando, mas essa garota é do diabo, ela é cara de pau em nível extremo

Mas se ela quer tanto brincar comigo, vou brincar com ela também

— Tô ligado não, me diz aí — me aproximo dela, e ela me olha confusa, mas logo volta a sorrir.

— Eu quero você, Apollo, você sabe disso — ela fecha a porta atrás dela, ainda olhando para mim.

— De que jeito que tu me quer? — eu puxo sua cintura, colando seu corpo no meu.

Ela arfa, surpresa, e me olha sorrindo confusa.

— De todos os jeitos.

Ela segura meu rosto com as mãos e me beija, cheia de desejo, e eu devolvo da mesma maneira.

Mas não posso me perder no meu próprio jogo, tenho que manter na mente que isso é só para brincar com ela

Empurro ela contra a porta e puxo uma de suas pernas para a minha cintura, ainda beijando ela
Desço minha mão para a sua calcinha, e brinco com seu clitóris por cima da calcinha, o que faz ela remexer o seu quadril

— É isso que você quer?

desço meus beijos para o seu pescoço, e ela solta um pequeno gemido manhoso.

— Uhum, vai logo, Apollo — ela faz carinho no meu cabelo.

Solto uma risada e me afasto, largando sua perna, então ela me olha confusa.

— O que você vai fazer? — Ela diz, com o cenho franzido.

Me seguro ao máximo para não soltar uma risada, só por fazer ela se sentir provocada como eu me sinto

— Vou embora, pode dar licença? — aponto para a porta.

— O que? — ela ri, desacreditada — você tá brincando, né?

— Por que eu estaria brincando? — franzi o cenho — pode dar licença? Seu irmão tá me esperando lá fora

Ela fecha a cara me olhando com a maior cara de ódio, negando com a cabeça.

— Vai se fuder, Apollo — ela fala e sai do banheiro, batendo a porta com força, como uma adolescente birrenta

Solto a risada que eu tava prendendo, puta merda, como é bom me sentir vingado

Solto a risada que eu tava prendendo, puta merda, como é bom me sentir vingado

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PONTO FRACO, apollo mcOnde histórias criam vida. Descubra agora