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APOLLO
Rio de janeiro

Já tinha chegado geral na praia, só faltava mesmo o espanta tubarão e a sua pequena sereia demoníaca, que disseram estar presos no trânsito.

Falando neles, acabaram de chegar e estão vindo na nossa direção agora.

- Finalmente gente, demora da porra - Kakau fala.

- É filha, culpa dessa daqui - Neo aponta pra Gabriela, enquanto tira a camisa

- Culpa minha nada, quando eu fiquei pronta ele ainda tava enrolando - Gabi empurra seu irmão.

Reparo na roupa que está usando, um vestidinho branco, sem alças e soltinho. Meu deus, isso é minha perdição.

- Mano, licença que vocês tão atrapalhando o sol, tô tentando pegar marquinha, tá ligado? - Tavin diz, sentado na cadeira e com a mão no rosto, para tampar o sol.

- Tu dá o cu muleke, vai se fuder - Neo ri e senta numa cadeira do lado da minha irmã.

Gabriela joga a bolsa que carregava em cima de Neo, e tira o vestido que usava, mostrando um biquíni preto com verde.

Eu vou enlouquecer.

- Vocês vão na água agora? - olha para as meninas, que negam com a cabeça - alguém vai comigo? Não quero ir sozinha - ela ajeita o biquíni e eu dou um tapa na cabeça de Tavin, que babava descaradamente nela.

- Eu vou - falo pela primeira vez desde que ela chegou, e me levanto.

Ela sorri pra mim e olha para o Neo

- Cuida das minhas coisas - ela guarda o vestido dentro da bolsa - Bora, japa - ela olha pra mim e vai andando em direção ao mar.

E eu? Tô hipnotizado pra caralho, só sigo ela sem falar nada, como que essa garota tem uma bunda desse tamanho? Isso porque eu tô vendo só de costas, porque a parte da frente também tem Personalidade pra um caralho.

O problema é que obviamente não é só eu que reparo nisso, já que quanto mais ela anda, mais olhares ela atraí. Dou graças a Deus quando chegamos ao mar, e não tem mais ninguém pra secar ela.

- Se controla Apollo, desde que eu cheguei tá quase me comendo com o olho - ela sorri pra mim e pega minha mão, me puxando pra mais perto.

- Para de ser louca, mano - olho na direção que o resto do grupo tá, pra ter certeza que ninguém tá olhando.

- Larga de chatice, nem se eles quisessem eles iam enxergar a gente daqui - ela ri.

- independente parça, tá cheia das graças

- Você é insuportável, sabia? Só reclama e reclama, to mó gostosa e não recebo um beijo? Um elogio? - ela cruza os braços, emburrada.- Aí eu recebo dos seus amigos e você não gosta

- É, vai brincando - forço uma risada e aperto a bunda dela, puxando seu corpo para o meu. - Tá muito gostosa, você sempre tá - dou um selinho nela - isso que você queria ouvir? - ela assente e cola nossos lábios, em um beijo lento.

PONTO FRACO, apollo mcOnde histórias criam vida. Descubra agora