Ando pela casa na procura do meu irmão e das meninas, até que encontro eles num canto da área da piscina.
Me aproximo cumprimentando um por um, até chegar em um específico.
— Boa noite, Apollo — dou um sorriso ladino e abraço ele, assim como fiz com todos — tá uma delícia com essa roupa — falo no ouvido dele e me afasto sorrindo, com a maior inocência.
Ele olha ao redor para ter certeza que ninguém está prestando atenção em nós e me olha torto.
— Não vejo a hora de você parar de pegar no meu pé.
— Não vejo a hora de você ganhar o colar do Mvp e me comer com ele batendo na minha cara.
Dou risada da cara feia que ele fez e pego seu copo, dando um gole.
— Pode ter certeza que meu cordão vai bater na cara de alguém sim, mas não vai ser na sua — ele fala dando um sorriso provocativo e eu lhe dou um olhar feio.
Lembro de vídeos que vi, falando que em momentos de alto estresse, se você pensar em coisas boas e respirar fundo algumas vezes, lentamente o estresse diminui.
Lembro também que nada dessa porra da certo comigo, não tá escrito a vontade que eu tô de socar a cara desse filho da puta.
Como eu posso ter tanto ciúmes de alguém que nem meu é? Me arrepio só de imaginar ele com outra, tá repreendido
— Você é solteiro, né? — Sorrio forçado e engoli seco — Pode comer quem quiser, mas depois vai me querer de novo, porque, fala a verdade, você gosta né? Já tá me provocando, entrando no meu joguinho — cruzo os braços, sorrindo — se não me quisesse mesmo, Apollo, eu saberia e nem insistia mais. — debocho — Mas você quer, e não consegue controlar, isso que te irrita né? Sentir isso pela irmãzinha do seu amigo. Sabe que uma hora não vai resistir, e vai querer mais — devolvo o copo para ele — pode esconder isso de todo mundo dessa roda, mas saiba que a mim você não engana — mando beijo para ele e vou para as meninas, que estavam me chamando para dançar, deixando ele lá com a maior cara de tacho.
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Sento no sofá entre Alice e Lívia, me abanando.
— Puta que pariu, eu tô acabada — falo tentando regular a respiração — vocês tão tentando me matar, não me deixavam parar de dançar por nada
— Claro, a gente quase não saí, tem mais é que aproveitar a oportunidade — Lívia ri do meu lado, se abanando também
— Vou começar a arrastar vocês pra saírem comigo, tão muito presas — Alice deita no meu ombro.
Alice me surpreendeu muito, eu achava que nunca ia achar ninguém que combinasse comigo e com a Lívia, que sempre ia ficar certa indiferença, já que Lívia era minha amizade perfeita e eu nunca tinha encontrado ninguém que combinasse tanto comigo quanto ela. Mas Alice chegou e se encaixou perfeitamente com a gente, sério, é maravilhoso ter duas amigas assim, ainda mais em um trio que nenhuma fica de fora.
