Theocadia- Tentando Quebrar o Feitiço do Coração

Deslize no sofá? (ciúmes e teimosia)

A manhã havia começado como qualquer outra, mas Leocádia não conseguia afastar a sensação de desconforto e ciúmes. Depois de ter visto Theobaldo e Maju sozinhos e juntos no armazém, a ideia de que ele estivesse tão próximo de outra pessoa a consumia. Seu coração estava acelerado e a mente fervia com pensamentos de raiva. Agora que ela poderia amar novamente, isso a deixava horrorizada

Ela decidiu ir atrás de Theobaldo, encontrando-o no armazém. Ao abrir a porta, a visão a atingiu com força: Theobaldo estava lá, aparentemente distraído, enquanto Maju vasculhava os frascos e ingredientes com uma curiosidade que Leocádia achou inaceitável.

Leocádia (abrindo a porta com uma expressão feroz):

— Então é assim que você passa seu tempo? Com uma estranha bisbilhotando seu armazém?

Maju (virando-se, surpresa e confusa):

— Oh, Leocádia... Eu só estava ajudando Theobaldo a organizar algumas coisas. Não sabia que isso era um problema.

Leocádia (avançando furiosa, seus olhos brilhando com raiva):

— Você não tem noção do que está fazendo! Está se metendo onde não é chamada e desrespeitando o espaço dele!

Theobaldo (tentando acalmá-la, com um tom de preocupação):

— Leocádinha, não é necessário ficar assim. Maju estava apenas ajudando. Não há motivo para tanta raiva.

Leocádia (encarando Theobaldo com desdém, sua voz carregada de irritação):

— Não fale comigo como se eu estivesse exagerando. A forma como você está tratando isso, ela mal chegou no prédio e você todo de gracinha, com essa...

Maju (tentando manter a calma, com um tom de desculpas):

— Sinto muito se causei algum transtorno. Não era minha intenção causar problemas.

Leocádia (com a voz quase em um grito, quase batendo em Maju):

— Vá embora agora! Não quero ver mais você aqui. Antes que eu perca a paciência de vez!

Theobaldo (tentando impedir a situação de escalar):

— Leocádia, por favor, acalma-se. Maju, por favor vá. Eu falarei com você mais tarde.

Leocádia (com raiva, se virando para sair):

— Não precisa mais falar nada. Só não se surpreenda se eu continuar longe de você por um tempo.

Leocádia saiu do armazém, sua mente fervendo com a injustiça e o ciúmes que sentia. Ela precisava se afastar, ela mesma estava com medo do que estava sentindo.

Durante a noite, Leocádia estava consumida pelo ciúmes e pela frustração, sua mente girando em torno de Theobaldo e Maju. Ela decidiu transformar sua frustração em algo mais íntimo e sedutor. Ela não deixaria uma qualquer roubar a atenção que era pra ser sua.

Theobaldo estava sentado confortavelmente, completamente absorvido em um livro. Leocádia, vestida com uma lingerie preta, estava consumida por ciúmes e desejo, especialmente após ver a proximidade de Theobaldo com Maju.

Com um sorriso determinado, Leocádia se aproximou dele. Ela tomou o livro das mãos de Theobaldo, revelando seu corpo sensual coberto apenas por uma lingerie provocante. Theobaldo, surpreso, levantou os olhos e ficou boquiaberto com a visão de Leocádia. Sua respiração acelerou, e seus olhos brilharam com desejo.

Leocádia (sedutora):

— Theobaldo, você realmente deveria me dar um pouco da sua atenção agora.

Ela se posicionou sobre o colo dele, suas pernas se envolvendo ao redor da cintura dele, e começou a se movimentar lentamente. A sensação de seu corpo quente e macio contra o dele fez com que Theobaldo esquecesse tudo ao seu redor. Seu olhar fixo no dela, a cada movimento dela, ele sentia a excitação crescer.

Theobaldo (ofegante):

— Você está... incrível.

Leocádia (sussurrando):

— Eu quero você, Theobaldo. Agora.

Leocádia deslizou a lingerie para baixo, revelando sua pele nua. Theobaldo, maravilhado, começou a explorar o corpo dela com as mãos e os lábios. Ele beijou e chupou os seios dela, alternando entre carícias suaves e movimentos mais intensos. Cada toque fez com que Leocádia se contorcesse, tentando manter os gemidos baixos para não acordar Vó Berta, que estava dormindo.

Leocádia (murmurando, tentando controlar os gemidos):

— Theobaldo... eu preciso de você mais do que nunca.

Enquanto Theobaldo continuava a explorar os seios dela com a boca, Leocádia desceu suas mãos para o cinto dele, desfazendo-o rapidamente. Ela então começou a abrir a calça dele, revelando seu desejo crescente. Theobaldo, ansioso, ajudou-a a retirar a roupa dele, sua respiração ficando cada vez mais rápida.

Leocádia, com um olhar de pura devoção e desejo, começou a explorar a intimidade de Theobaldo com os lábios e a língua. Ela o chupou com uma intensidade que fez Theobaldo gemer baixo, suas mãos se agarrando ao sofá enquanto tentava controlar a própria excitação.

Theobaldo (ofegante):

— Leocádia... você está me enlouquecendo...

Leocádia (sussurrando entre as carícias):

— Essa é a intenção...

Ela intensificou seus movimentos, sua língua e boca trabalhando com precisão para fazer Theobaldo alcançar o auge do prazer. Ele, por sua vez, começou a se mover mais rapidamente sobre o colo dela, seu corpo tremendo com o desejo. O ambiente estava preenchido com os gemidos abafados de Leocádia e os sons de prazer de Theobaldo.

— Não pare... estou quase lá.

A excitação de Leocádia estava no auge. Ela se levantou um pouco para alinhar melhor o corpo com o dele, aumentando a intensidade dos movimentos. Theobaldo, completamente entregue ao prazer, começou a se mover com mais força e urgência. Cada investida fazia o corpo de Leocádia se contorcer de prazer, e ela lutava para manter os gemidos contidos.

Finalmente, com um último movimento intenso, Leocádia sentiu uma onda de prazer avassaladora. Ela se arqueou sobre Theobaldo, o corpo tremendo e os gemidos escapando sem conseguir ser contidos. Theobaldo, sentindo o clímax dela, não conseguiu segurar mais e atingiu seu próprio auge, gemendo alto enquanto se entregava ao prazer.

Após a noite intensa, Leocádia e Theobaldo se dirigiram ao quarto. Leocádia estava agitada e cheia de emoções conflitantes. Ela se deitou na cama, visivelmente irritada e confusa.

Leocádia (voltando-se para Theobaldo, com uma expressão de desespero e desejo):

— Theobaldo, eu preciso que você me mostre que sou tudo para você. Quero que você me venerem, que seja completamente louco por mim. Não quero ser apenas uma parte da sua vida; quero ser o centro dela. Não me deixe sentir que estou apenas competindo por seu amor e atenção.

Theobaldo, sentado ao lado dela na cama, olhou para Leocádia com um olhar preocupado. Ele percebeu a intensidade de seus sentimentos e a dor que ela estava carregando. Com um tom compreensivo e um leve sorriso, ele começou a falar.

— Leocádia, você sempre foi teimosa e eu amo isso em você. Mas agora, sem o feitiço da Zz eu vejo o quanto você está se permitindo sentir e se mostrar. Você tem que se permitir amar novamente, de forma real e profunda. Eu estou aqui, e quero que você sinta que é o centro do meu mundo.

Ele segurou a mão dela com carinho, esperando que suas palavras trouxessem algum alívio para a dor que ela estava sentindo.

Leocadia tinha certeza de duas coisas que Theobaldo  queria ela de qualquer jeito e que eles não tinham usado preservativos...