A manhã começou tranquila no prédio azul. Theobaldo se levantou cedo e preparou um café delicioso, cujo aroma logo encheu a cozinha. Leocádia, ainda na cama, estava com a mente agitada.
Leocádia pensando: Não estou me sentindo tão bem. Espero que eu não possa estar grávida, tão rápido?
Leocádia finalmente se levantou e foi até a cozinha, onde Vó Berta a observou com um olhar atento.
Leocádia (falando para o quadro):
— Bom dia, Vovó.
Vó Berta (com um tom amargo, mas gentil):
— Bom dia, querida. Parece que alguém dormiu bem...
Theobaldo, tomando seu café, pergunta:
— Bom dia, minha linda. Te acordei?
Leocádia (pegando uma xícara de café, ignorando Theobaldo):
— Estava pensando na Maju. O que você acha dela?
Vó Berta (pensativa):
— Na minha época, quando Bartholomeu ainda estava por aqui, eu usava feitiços para manter as coisas sob controle. Qualquer mulher que se aproximava tinha medo de se aproximar novamente. Bons tempos, mas agora é um mundo diferente. O que importa é como vocês lidam com isso.
Theobaldo (pensativo):
— Que tal um cineminha hoje à noite? Pode ser bom para relaxar.
Leocádia (sorrindo):
— Pode ser.
Vó Berta, com uma expressão curiosa, aproveitou o momento para perguntar.
Vó Berta:
— E quando vocês vão se casar? Já é hora de pensar nisso.
Leocádia (desconfortável):
— Não sei, Vovó. Ainda estamos vendo as coisas.
Mais tarde, na portaria do prédio, Severino estava revisando algumas cartas com uma expressão um pouco confusa. O medo da chefe era visível em cada movimento seu. Quando viu Leocádia chegando, ele tentou manter a compostura.
Severino (tentando parecer casual):
— Olá, Dona Leocádia e seu Theobaldo. Não querendo perguntar, mas aonde vão com essa cara de quem está com um grande plano?
Leocádia (com um tom seco):
— Não é da sua conta, molengalenga.
Maju, que estava ali ajudando Severino, olhou para eles com um sorriso amigável e curioso.
Maju:
— Oi, pessoal! O que vocês vão fazer? Estão com um visual de quem vai se divertir bastante.
Leocádia (com uma expressão fria e teimosa):
— Não é da sua conta, Maju. Apenas um passeio.
Maju (surpresa com a resposta):
— Oh, desculpe se fui intrometida. Só estava curiosa.
Theobaldo (tentando suavizar a situação):
— Desculpe, Maju. Não era para você se sentir assim. Estamos apenas indo ao cinema para relaxar um pouco, não é, prometida?
Severino (visivelmente nervoso e tentando aliviar a tensão):
— Cinema? Bom... espero que vocês se divirtam. Aproveitem a sessão!
Maju (tentando ser amigável, apesar do desconforto):
— Divirtam-se no cinema!
Quando saíram, Theobaldo tentou deixar o clima mais leve.
Theobaldo (com um tom gentil e um olhar adorador):
— Desculpe se a Maju te deixou desconfortável. Não era minha intenção.
Leocádia (suspirando e olhando para ele com uma mistura de afeto e frustração):
— Desconfortável? Eu nunca fico desconfortável.
O casal seguiu para o cinema. O lugar estava escuro e o filme projetava uma trama de magia e terror. As cadeiras de veludo vermelho estavam quase todas ocupadas, e a tensão no ar era palpável. Leocádia, fascinada mas assustada, se encostou em Theobaldo.
Theobaldo (sussurrando):
— Está tudo bem, Leocádia. Estou aqui.
Leocádia (se agarrando mais a ele):
— Algumas partes são realmente assustadoras.
À medida que o filme avançava, a tensão aumentava. Em uma cena particularmente aterrorizante, Leocádia virou-se para Theobaldo e o beijou com uma intensidade que parecia ignorar o mundo ao redor. O beijo começou suave, mas logo se transformou em algo mais intenso. Theobaldo deslizou uma mão pela cintura de Leocádia e começou a desabotoar a blusa dela, deslizando a mão para dentro e começando a beijar e sugar um pouco do seio.
Leocádia estava envolvida no momento, mas seus pensamentos começavam a se agitar. A sensação do desejo e da paixão era intensa, mas ela não podia ignorar sua insegurança.
Leocádia (pensando):
*Eu não posso me entregar completamente assim, sem pensar no que isso realmente significa. Theobaldo me deixa louca, me faz sentir coisas que eu nem sabia que eram possíveis. Mas será que isso é tudo o que eu sou para ele? Será que ele realmente me vê, ou só está reagindo ao momento? Eu preciso de mais do que apenas intensidade; preciso saber o que isso significa para nós dois.*
Leocádia sussurrou para Theobaldo, tentando manter a calma:
— Theobaldo, eu gosto disso, mas... não quero que a coisa fique fora de controle. Precisamos ter certeza do que estamos fazendo.
Theobaldo (com um olhar compreensivo e um tom suave):
— Desculpe, prometida linda. Não queria te deixar desconfortável. Apenas me deixei levar pelo momento.
Leocádia sorriu para ele, e eles continuaram a se beijar, desta vez com mais tranquilidade. O cinema terminou, e ao saírem de mãos dadas, Leocádia sentia o coração mais leve, mas também cheia de dúvidas e pensamentos sobre o que o futuro reservava para eles.
O sentimento de conexão entre eles estava mais forte do que nunca, mas Leocádia sabia que ainda havia muito a ser entendido. Eles estavam prontos para enfrentar o que viesse, mas Leocádia sentia que precisava de mais clareza sobre o que realmente significava estar com Theobaldo.
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Oi, pessoal!
O que acharam do episódio? 💕 Foi divertido trazer o encontro no cinema entre Leocádia e Theobaldo à vida e ver como as coisas esquentaram no escuro!
Usei uma ideia que vocês me deram e adoraria saber o que vocês acharam! O beijo no cinema e a tensão entre os dois estão como vocês imaginavam?
Comentem o que acharam e deixem sugestões para o próximo episódio. Adoro saber a opinião de vocês!
Até mais!
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Theocadia- Tentando Quebrar o Feitiço do Coração
FanfictionJanete e Mila chegam com esperanças renovadas, enquanto a avó Berta observa do quadro. O Theobaldo desencadeia uma tempestade emocional quando ele descobre a verdade devastadora que Leocadia tentou esconder. Será que o poder do amor pode quebrar o f...