Capítulos: 01

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— Você pode se mexer? — Uma voz atrás de mim rosna

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— Você pode se mexer? — Uma voz atrás de mim rosna.

Assustada, me viro para o homem atrás de mim na fila.

— Desculpe-me? — Eu digo confusa.
— Você queria passar?

— Não. Quero que esses idiotas da mesa se apressem. Eu vou perder meu maldito avião. — Ele zomba, e eu sinto o cheiro do álcool saindo dele.
— Eles me deixam doente.

Eu volto para frente. Ótimo, um bêbado na fila do check-in.

Exatamente o que eu preciso.

O aeroporto de Heathrow é movimentado. O mau tempo atrasou a maioria dos voos e, para ser sincera, gostaria que atrasasse o meu. Então eu poderia me virar e voltar para o hotel e dormir por uma semana.

Não estou com disposição para essa merda.

Ouço o homem se virar e reclamar com as pessoas atrás dele, e reviro os olhos. Por que as pessoas são tão rudes?

Por mais dez minutos, eu o ouço reclamando, suspiro e gemo até que eu não aguento mais. Eu me viro para ele.

— Eles estão trabalhando o mais rápido que podem. Não há necessidade de ser rude. — Eu atiro.

— O que? — Ele grita enquanto vira sua raiva para mim.

— As maneiras são de graça, — murmuro baixinho.

— As maneiras são de graça? — Ele derrama. — O que você é, uma professora? Ou apenas uma cadela raivosa?

Eu olho para ele. Oh, que atrevimento. Acabei de passar as últimas quarenta e oito horas no inferno. Eu voei pelo mundo para ir a um casamento, apenas para ver meu ex-namorado se envolver em sua nova namorada. Estou com vontade de eliminar alguém hoje.

Não mexa comigo.

Eu me viro para frente quando minha fúria começa a ferver.

Ele chuta minha mala aos meus pés e eu me viro.

— Pare com isso, — eu reclamo.

Ele fica bem na minha cara e eu estremeço com o cheiro de seu hálito.

— Eu farei o que eu quiser, porra.

Eu vejo os seguranças passarem pelo salão enquanto eles o observam. A equipe viu o que está acontecendo aqui e pediu apoio. Eu finjo um sorriso.

— Por favor, não chute minha bolsa, senhor — eu digo docemente.

— Eu vou chutar o que eu quiser, porra. — Ele pega minha mala e a joga através do aeroporto.

— Que diabos? — Eu grito.

— Ei, — o homem atrás de nós grita. — Não toque nas coisas dela.
Segurança! — Ele diz.

Amor Extranjero (Adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora