Capítulo: 17/02

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Rolo e estendo a mão e franzo a testa. Christopher não está na cama ao meu lado. Olho para o relógio: 3:33 da manhã.

Onde ele está?

Levanto da cama e ando pelo corredor em busca do meu homem. A luz da cozinha está acesa.

Hmm, mas sem Chris.

Eu ando até o outro lado do apartamento e vejo a luz saindo do escritório dele, e vou na ponta dos pés pelo corredor.

Christopher está sentado em sua mesa; sua unha do polegar passa de um lado para o outro no lábio inferior, enquanto ele olha para a tela do computador que ilumina a sala.
Fico em silêncio na porta enquanto o observo. Ele está franzindo a testa, profundamente concentrado.

O que o acordou no meio da noite? Com o que ele está preocupado?

Por cinco minutos, eu o assisto em silêncio. Eu posso sentir a preocupação escorrendo dele.

Finalmente, não aguento mais.

— Ei, — eu sussurro.

Ele olha para cima, assustado.

— Olá querida. — Ele sorri suavemente.

Eu ando e olho por cima do ombro para a tela. Ele exibe um gráfico com uma linha vermelha que diminui gradualmente.

Valor das ações: Miles Media.

Merda.

Subo em seu colo e beijo seus lábios suavemente.

— Você não consegue dormir?

Ele passa a mão pelas minhas costas nuas.

— Estou bem.

Mas ele não está bem — o valor de sua empresa está despencando. Quantos milhões a família dele perdeu hoje?

— Alguma novidade? — Eu sussurro enquanto olho para o gráfico a minha frente.

— Em?

— O caso?

Ele balança a cabeça. Seu queixo fica tenso de raiva quando seus olhos voltam ao gráfico.

Ele é como uma bola furiosa de ansiedade; eu quase posso sentir a dor dele. Eu preciso fazê-lo esquecer isso por enquanto.

Eu beijo seu pescoço, e ele sorri enquanto eu belisco suavemente sua clavícula.

Eu caio no chão entre as pernas dele, e ele olha para mim enquanto passa a mão pelo meu cabelo. Emoção corre entre nós, eletricidade que não posso explicar.

— Senti sua falta quando você estava fora, — eu sussurro enquanto deslizo lentamente sua boxer.

Ele sorri suavemente enquanto eu beijo seu pau que flexiona em aprovação.

— Eu senti falta do meu homem, — sussurro enquanto o tomo na minha boca. — Meu corpo sentiu sua falta.
— Eu preciso fazê-lo esquecer onde ele está, quem ele é. Esse estresse tem que sair. Agora quero ser a mulher espontânea que ele conheceu há doze meses, a que o cegou.

Ele respira fundo e abre as pernas, me concedendo acesso.

Nossos olhos estão trancados enquanto eu chupo a parte mais privada do corpo dele, aquela que ninguém consegue ver.

Ele é grosso e duro, e eu posso ver todas as veias em seu comprimento inchado. Eu lambo o comprimento dele e depois deslizo minha língua sobre a sua ponta, e quase consigo ouvir a excitação que percorre seu corpo como a correnteza de um rio.

Amor Extranjero (Adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora