Capítulo: 21/03

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Oito horas da noite

Eu me sento no sofá e só ouço o som do filme enquanto ele é exibido na televisão.

Oito horas da noite Eu me sento no sofá e só ouço o som do filme enquanto ele é exibido na televisão.

Eu não posso assistir as notícias. Eu tive que desligar. Só passava notícias sobre as evidências contra Christopher e o caso de peculato.

Minha mente está a quilômetros de distância. Christopher  não me ligou de volta o dia todo e não sei o que está acontecendo lá na Miles Media, mas sei que a impressa está em cima.

Estou dividida entre dar a ele o espaço que ele precisa e correr para ele o mais rápido possível. Eu decidi que vou fazer o que ele pediu e ficar aqui e segurar firme. Ele vai me ligar assim que puder. Eu sei que ele vai, e ele está certo; se eu aparecer lá só adicionaria combustível ao fogo. Ele realmente não precisa se preocupar comigo também, no momento.

A magnitude da situação finalmente me bateu. O que vai acontecer se eles não conseguirem descobrir quem transferiu esse dinheiro?
Quanto tempo Jameson pode lidar com esse tipo de pressão?

Com um nó na garganta, começo a andar. Meu tapete está quase surrado após as atividades agitadas de hoje.

Não me lembro de já ter ficado tão estressada.

Às onze horas da noite, não tenho notícias de Christopher e estou literalmente doente de preocupação.
Vomitei duas vezes. Eu decido ligar para ele uma última vez... onde ele está?

Com os dedos trêmulos, ligo para o número dele, que toca e depois vai para o correio de voz.

Ele recusou a ligação. Meu coração afunda e meus olhos se enchem de lágrimas.

— Este é Christopher Miles, deixe uma mensagem, — a mensagem gravada é reproduzida.

— Oi. — Eu pauso. — Chris, — eu sussurro. — Baby. — Sinto um nó na garganta. — Sinto muito por mentir. Eu estava tentando descobrir sobre o caso, e então ele me beijou e... — Minha voz diminui. — Eu sei como isso parece, mas você precisa acreditar em mim. Eu nem gosto de Jake como amigo. Você sabe disso. — Eu ando até a janela e olho para o movimento na rua. — Estou enlouquecendo aqui... Eu te amo.
— Fico em silêncio, sem saber o que dizer. — Não deixe que eles envenenem sua mente, Chris. Você é a única pessoa que sabe o que temos— sussurro em lágrimas. — Venha para casa, onde você pertence. — Faço uma pausa, esperando chegar até ele. — Eu nem consigo desligar... eu preciso de você. Por favor, venha... estou implorando.

O outro lado fica mortalmente silencioso, e faço uma careta de dor.

— Eu te amo, — eu sussurro.

O bipe soa e eu sou interrompida. Jogo o telefone no sofá e começo a chorar.

O que diabos está acontecendo?

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Com o coração na garganta, entro no prédio da Miles Media. São oito e meia da manhã e eu vou trabalhar.

Chris não me ligou de volta ontem à noite e não posso dizer que o culpo.

Eu chorei até dormir... bem, eu realmente não dormi, então acho que não conta. Eu tenho essa bola doente no estômago e ela não vai embora.

Não tenho ninguém para culpar por essa bagunça, além de mim mesma. Eu menti para o meu namorado e isso saiu pela culatra, agora ele pensa o pior. Então, eu estou aqui hoje para fazer o melhor trabalho que eu posso para compensar ele.

Amor Extranjero (Adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora