Capítulo: 27

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Bato meu pé enquanto levanto o pescoço para olhar o tráfego parado a frente

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Bato meu pé enquanto levanto o pescoço para olhar o tráfego parado a frente. Merda.

Pressiono a campainha na frente da limusine.

— Vamos nos atrasar? — Eu pergunto a Alan.

— Não senhor; estamos uma hora adiantados. Muito tempo.

— Não quero perder o voo dela. Vá pelo caminho de trás.

— Você não vai. Relaxe.

Sento-me e tento controlar meus nervos. Dulce não entrou em contato comigo o fim de semana inteiro, e tenho certeza que ela está voltando para casa para terminar entre nós.

Eu corri e corri e corri.

A única vez que tive alguma aparência de paz foi quando corri na calçada em torno de New York.

Não posso aceitar a possibilidade de não estar na vida dela, de que ela não estará na minha... o pensamento me deixa doente. Como eu pude ser tão idiota?

Eu tenho tentado reunir um argumento lógico em minha cabeça sobre o que vou dizer se ela terminar... até agora eu estou sem nada.

A limusine para no aeroporto e eu saio com pressa.

— Você ficará aqui? — Eu pergunto.

— Não, eu vou circular. Avise-me quando estiver com ela, e eu voltarei. Você ainda tem cinquenta minutos antes do avião dela pousar.

— Sim, sim, eu sei. — Tiro minhas mãos dos meus bolsos enquanto olho em volta nervosamente. — Eu tenho tudo? — Estou confuso e vago.

— Sim, senhor.

Eu largo meus ombros e expiro pesadamente.

— Deseje-me sorte.

Alan sorri amplamente e, com um aceno jovial, diz:

— Boa sorte, senhor.

Entro no aeroporto e vou até o portão de desembarque de seu avião. Eu ainda tenho quarenta minutos. Olho para o bar e ele chama meu nome em uma música doce.

Um uísque seria tão bom agora... diminuir o nervosismo.

Não.

Eu preciso cortar essa merda. Não me permiti tomar uma bebida o fim de semana inteiro. Dulce merece mais do que um bêbado.

Com os nervos correndo pelo meu corpo, eu ando até uma extremidade do aeroporto e depois de volta ao saguão de chegada. Olho para o meu relógio.

Faltam trinta e cinco minutos. Eu faço isso de novo e de novo.

Eu não consigo ficar parado.

Não quando eu sei o que está por vir.

Amor Extranjero (Adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora