- Sinopse -
Recebi um upgrade para a primeira classe em um voo de Londres para New York.
A comida, champanhe e serviço foram impecáveis.
O homem de olhos azuis sentado ao meu lado, melhor ainda.
Ele era suave e inteligente.
Conversamos e rimos...
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— Desculpe-me? — Franzo o cenho enquanto tiro minha mão de seu aperto. — O que você disse?
Ele sorri sensualmente.
— Eu estava apenas afirmando que você é linda. Não se assuste.
— Bem, não, — eu falo.
Ele sorri enquanto bebe sua bebida, claramente divertido com a minha resposta.
— Quem é você?
— Alguém cuja inteligência é insultada por sua audácia. Adeus, Sr. Ferrara. Vá embora. — Eu dou as costas para ele e tomo meu lugar no bar.
Seus lábios chegam ao meu ouvido por trás.
— Prazer em conhecê-la, Dulce. Nós nos encontraremos novamente. Vou me certificar disso. — Sua respiração pinica meu pescoço, e arrepios traidores se espalham pelos meus braços.
— Não se incomode, — eu zombo irritada com a minha reação física a ele.
Meu coração está martelando. Não me admira que o pobre Christopher esteja estressado ao máximo. Ele está lidando com cobras completas e absolutas aqui.
Meu Deus, estou completamente abalada.
Pego minha bebida e volto a conversar com Lauren, embora minha mente esteja em qualquer outro lugar, menos na nossa conversa. Aquele idiota do Gabriel está sabotando a companhia de Christopher e fazendo abertamente uma jogada para suas mulheres.
Mulher.
Sinto-me indignada por ele, e quero correr e contar a Christopher o que aconteceu, mas não quero estressá-lo. Mas talvez seja exatamente isso que Gabriel queria — uma guerra aberta.
Merda... isso é caótico.
Do meu lugar no bar, eu assisto como pessoa após pessoa vai e estrategicamente diz olá para a família Miles à sua mesa, como se quisesse ser reconhecida por eles. Tristan é todos sorrisos e feliz, e Christopher e seu pai são educados. É óbvio para mim que eles não são nem um pouco seduzidos ou enganados pelos falsos cumprimentos e votos de felicidades.
Depois da conversa mais longa da história, volto para Christopher. Sento-me ao lado dele, e ele pega minha mão na dele e a coloca em sua coxa.
— Você gosta dessas pessoas daqui? — Eu sussurro.
Seus olhos seguram os meus.
— Gosto das pessoas nesta mesa.
Olho em volta nervosamente.
— O que há de errado? — Ele pergunta, sentindo que algo está errado.
— Nada, — eu sussurro enquanto me inclino e o beijo suavemente nos lábios. — Não gosto particularmente de nenhuma dessas pessoas.
