Capítulo: 23/02

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Com o peito apertado, vejo Dulce sair do escritório

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Com o peito apertado, vejo Dulce sair do escritório. A porta se fecha e as paredes começam a se fechar ao meu redor.

No piloto automático, tomo um uísque e vou até a janela.

Olho para New York enquanto luto com uma sensação avassaladora de tristeza.

Ela se foi.

Toc. Toc.

Tristan aparece e sorri amplamente quando vê minha bebida.

— Nós já estamos comemorando?

— Parece que sim.

Ele olha em volta.

— Onde está a Dulce?

— Ela se foi. — Tomo meu uísque e sinto o calor do líquido âmbar. Eu olho para ele sobre o copo. — Ela se demitiu. Com efeito imediato.

— O quê? — O rosto dele cai. — Você não pode estar falando sério.

— É o melhor.

— Que porra é essa? Como é o melhor?

— Nós nunca íamos dar certo, Tris; você sabe disso. — Eu paro. — Sempre haverá um idiota como Ferrara preparado para pisar nela para me derrubar. Não quero que ela continue a ser arrastada pela lama.

— É isso que você está dizendo a si mesmo? — Ele bufa.

Olho pela janela.

— Eu não entendo você, cara; você está loucamente apaixonado por ela. Por que você realmente está a deixando ir?

Faço uma pausa enquanto contemplo sua pergunta.

— Ela merece mais do que a vida que posso dar a ela.

— Vá se foder, — ele zomba. — Ela não poderia ter uma vida melhor do que a que você poderia dar a ela. Ela nunca iria precisar de algo.

— Não é o dinheiro que ela quer, — murmuro secamente.

— O que ela quer?

— Coisas... — Franzo a testa enquanto tento articular meus pensamentos.
— Coisas que... sou incapaz de dar a ela.

— Como o quê?

— Tempo.

Ele olha para mim, perdido.

— Mas você se comprometeu com Claudia sem problemas.

Eu levanto minhas sobrancelhas enquanto saboreio meu uísque.

— O que isso significa?

— Não me importava se Claudia estivesse me esperando em casa. Não me importava quanto tempo passava longe dela. Eu poderia viajar, trabalhar, me concentrar... Eu estava
contente em colocá-la em quarto ou quinto na fila, e ela nunca esperava algo diferente. — Eu expiro pesadamente. Sinto o peso do mundo em meus ombros. — Claudia era fácil.

— Por que você realmente não a amava?

Eu dou de ombros, incapaz de colocar um rótulo nos meus sentimentos.

Ele coloca a mão no meu ombro.

— Você é mais que um CEO, Christopher. Você merece ser feliz também. Por que você acha que tem que ser apenas um ou outro?

Franzo o cenho, magoado.

— Não deixe o amor da sua vida ir embora, porque você está com medo de perdê-la.

— É inevitável, Tristan... eventualmente, ela irá embora. Ela não vai aguentar.

— E então o que você vai ser? — Ele fala. — Um CEO solitário, estressado e alcoólatra?

Meus olhos se levantam para encontrar os dele.

— Oh, espere. — Ele gesticula para a minha bebida. — Isso já está acontecendo. — Ele balança a cabeça com nojo. — Quando eu encontrar a mulher da minha vida, moverei o céu e o inferno para mantê-la.

— Saia. — Eu suspiro. — Você não tem ideia do que está falando, porra.

— Na verdade, eu estou feliz de estar vendo você estragar sua vida, — ele fala enquanto caminha em direção à porta. — Agora eu sei o que não fazer.

Eu saboreio meu uísque quando a porta bate forte atrás dele.

Minha campainha em minha mesa soa e eu aperto o botão.

— Sim, Sammia.

— Os detetives estão aqui para vê-lo, senhor.

Eu dreno meu copo... bom, uma distração.

— Obrigado, mande-os entrar.

Amor Extranjero (Adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora