Capítulo: 21/04

15 3 0
                                    

Corro pela rua o mais rápido que posso, minha mente é uma completa bagunça

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Corro pela rua o mais rápido que posso, minha mente é uma completa bagunça. Quanto mais eu corro... melhor eu me sinto. Faz três dias desde que a vi... três dias encarcerado no inferno.

Eu não posso vê-la. Não posso me colocar nessa posição novamente.
Não vale a pena se sentir tão mal assim por ninguém... ninguém.

Viro a esquina, corro por uma fileira de restaurantes e chego a um parque, e vejo uma pessoa à frente na escuridão.

A postura deles parece familiar e olho de soslaio para tentar ver.

Enquanto corro, uma realização fria me atinge sobre quem é. Gabriel Ferrara. Ele está no telefone e fumando um charuto enquanto se apoia na Ferrari preta.

Ele não me viu.

Paro de correr e ofego quando me aproximo dele. Bastardo do caralho.

Estou furioso por ele ter colocado a foto de Dukce na primeira página de seu jornal. Foi um ataque direto a mim... e atingiu o alvo.

Virando, ele me vê, e seu rosto cai.

— Eu tenho que ir. — Ele desliga a ligação.

— Olha o que saiu da sarjeta, — digo.

Ele sorri enquanto inspira seu charuto.

— Miles.

Eu olho para ele.

— Como está sua garota? — Ele pergunta com uma piscadela. — Você deveria colocá-la na coleira.

Eu olho para ele.

Ele joga seu charuto em mim; minha fúria começa a borbulhar.

Eu dou um passo à frente.

— Você sabe que ela deu em cima de mim. Parece que você perdeu sua vantagem em tudo: na empresa, nas contas bancárias. Sexo. Como é a sensação de ter sua mulher procurando alguém para poder satisfazer suas necessidades?

Tudo o que posso ver é vermelho... raiva ofuscante.

Eu perco o controle e dou um soco forte no rosto dele e então o bato várias vezes em rápida sucessão.

Ele cai no chão ao lado do carro e ouço alguém gritar:

— Chame a polícia!

— Porra... — Olho para o corpo caído e o sangue escorrendo do nariz.

O que eu fiz?

Eu me viro e corro o mais rápido que eu posso na escuridão. Corro por um quarteirão e atravesso um parque enquanto ouço uma sirene de polícia à distância.

Porra.

Corro pela rua e um carro sai do nada.

Luzes brilhantes, buzina, visão turva.

Isso me atinge e eu saio voando no ar.

Escuridão... nada.

Amor Extranjero (Adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora