Capítulo: 19

13 3 0
                                    

Ele olha para mim, sem palavras

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ele olha para mim, sem palavras.
Alan abaixa a cabeça quando não aguenta mais segurar sua risada.

Christopher olha para mim... horrorizado.

Eu rio alto com o olhar em seu rosto. Coloco a picape na vaga, pulo e começo a jogar nossas malas na traseira.

— Você não pode estar falando sério, — gagueja Christopher.

— Muito sério.

Seus olhos examinam a caminhonete velha e surrada.

— Este carro não é sequer dirigível.

— Não é um carro, é uma caminhonete. — Eu sorrio enquanto fecho a parte traseira. — O nome dela é Bessie.

Christopher coloca as mãos nos quadris. Seus olhos se voltam para Alan, que está gargalhando.

— Isso não é engraçado, Alan, — ele retruca. — Eu não acampo Dulce. Certamente você saberia disso. O que na terra de Deus faria você pensar nesse tipo de punição? Isso não está
me relaxando nem um pouco. Eu posso sentir minha pressão arterial aumentando a cada segundo.

Alan abaixa a cabeça e realmente começa a rir.

— Perdoe-me, chefe, mas esta é a coisa mais engraçada que eu já vi.
Posso tirar uma foto para Tris? — Ele pergunta.

— Absolutamente não, — Christopher bufa. — Cale a boca ou eu vou fazer você vir conosco.

Alan morde o lábio inferior para parar de rir.

— Por que precisamos ir nesse... — Ele faz uma pausa enquanto procura a palavra certa. — Pedaço de lixo?

— Porque estamos ficando off-line por uns dias.

— Dulce Foster, isso não é ficar off-line. Esta é uma receita para a morte instantânea.

Eu me afundo no assento e faço uma cara chorosa.

— Você prometeu. São três dias, Christopher, e depois volto e eu vou me mudar para o seu apartamento.

Ele coloca as mãos nos quadris e revira os olhos, ele sabe que eu o tenho. Ele prometeu.

Pressiono a buzina, ele se aproxima do lado do motorista e abre a porta.

— O que você está fazendo? — Eu franzo a testa.

— Dirigindo.

— Você sabe como dirigir com o câmbio na coluna de direção?

— O quê? — Ele faz uma careta.

Aponto para a alavanca de câmbio no volante.

Ele faz uma careta.

— Isso é ao menos permitido de se ter na estrada?

Eu rio.

— Sim.

— Então saia. Estou dirigindo. — Ele me puxa do carro, vou até o lado do passageiro e entro.

Ele entra e analisa a marcha com um olhar de pura concentração no rosto.
Alan e eu rimos um para o outro enquanto esperamos que ele resolva isso.

— Ok, entendi, — responde Christopher Miles, o maníaco por controle.

— Vamos, — eu canto. — Toque a buzina para o Alan.

Christopher olha para mim sem expressão e eu faço um sinal de “toque a buzina” que costumava fazer quando passava por caminhões quando criança.

— Dulce, eu não sei o que isso significa, mas é uma maneira infalível de se enfiar no porta-malas.

Alan começa a rir de novo e eu pulo no banco de emoção.

— Tchau, Alan, — eu digo.

Ele acena.

Christopher para e fala para Alan pela janela aberta.

— Deixe seu telefone ligado. Vamos precisar que você nos pegue na beira da estrada em aproximadamente vinte e sete quilômetros quando quebrarmos.

Alan e eu rimos de novo, e quando Alan acena, Christopher tira a caminhonete da vaga.

Chegamos aos portões de segurança, e ele está muito alto e não pode passar o cartão.

— Foda-se esse pedaço de lixo, — ele murmura baixinho enquanto estaciona o carro e sai para abrir os portões. Ele passa o cartão e os portões se abrem lentamente. Ele pula de volta e acelera a caminhonete, o carro continua pulando pela entrada da garagem ao som de engrenagens esmagando.

— Porra. — Ele estremece. — Quem é o dono desse pedaço de merda, afinal? — Ele pergunta quando entramos no tráfego de New York.

— Michael, marido de Molly.

Seus olhos se voltam para mim.

— Esse não é o idiota que usou Viagra e você teve que levá-lo ao pronto-socorro?

— Sim, é ele. — Sorrio.

— Que figura, — ele murmura enquanto dirige. — Ok, para aonde estamos indo?

Abro o mapa no meu telefone.

— OK... precisamos entrar na interestadual.

Ele olha para mim interrogativo.

— Estamos indo para o High Point State Park, Nova Jersey.

— O quê? — Ele faz uma careta. — O que caralhos tem lá?

— Eu. — Eu sorrio enquanto me inclino e beijo o lado do seu rosto.
— Nada além de mim.

Ele sorri enquanto mantém os olhos na estrada e desliza a mão para a minha coxa e a aperta.

— Sorte que você é minha coisa favorita no mundo, não é?

Um enorme sorriso radiante estampa meu rosto. Ele está realmente fazendo isso.

— Com certeza. — Eu me inclino e começo a beijá-lo por todo o rosto.

Ele faz uma careta.

— Pare. Já é difícil o suficiente dirigir Bitchy como ela é.

— O nome dela é Bessie, não Bitchy.

Ele sorri.

— Vamos ver se ela nos leva para casa inteiros primeiro, certo?

Amor Extranjero (Adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora