Capítulo: 25/02

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São três horas e estou terminando um relatório para publicação desta semana. Eu amo esse trabalho. Quero dizer, não tanto quanto eu amava a Miles Media, mas esse navio partiu. Posso muito bem fazer o melhor disso. Os funcionários são muito simpáticos e agradáveis e me receberam de braços abertos.

- Entrega para Dulce Foster, - eu ouço.

Olho para cima e vejo um homem andando pelo andar com uma caixa branca. Que diabos?

- Oh, ela está naquele escritório ali, - ouço alguém dizer.

Ele bate na minha porta.

- Você é Dulce Foster?

- Sim.

- Eu tenho uma entrega para você.
- Ele entrega a caixa branca.

Eu a pego dele.

- Obrigada.

- Hum. - Ele sorri, se arrastando desajeitadamente no lugar. - É do Kung Fu Panda.

- O quê?

- Foi-me dito para lhe dizer que o Kung Fu Panda o enviou.

Eu tento esconder meu sorriso e falho miseravelmente.

- Obrigada. - Ele sai e abro a caixa para encontrar um enorme cheesecake de caramelo e um pequeno cartão branco.

Cheesecake para o meu cheesecake.

xoxoxo

Eu fecho a caixa e sorrio. Ele é um idiota, e eu não sou um cheesecake... se ele acha que pode voltar para o meu lado bom sendo bonitinho, ele está recebendo outra coisa.

Kung Fu Panda... onde diabos ele tirou essa merda?

Uma garota do escritório ao lado coloca sua cabeça para dentro do meu.

- O que é isso?

- Cheesecake, quer um pouco?

- Inferno, sim, eu vou pegar os pratos. - Ela desaparece na cozinha.

Olho o meu telefone por um momento. Devo mandar uma mensagem para ele e dizer obrigado?

Não, foi por isso que ele fez isso; para obter uma reação.

Ele sabe que eu tenho boas maneiras e nunca receberia um presente sem agradecer a ele. Ele estará esperando minha ligação.

Bem, que pena para o estúpido Kung Fu Panda. Boa jogada.

Ele criou este animal; ele pode viver com a minha grosseria. Ele está no escanteio.

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Às seis horas da noite, desço as escadas. Eu posso ter arrumado meu cabelo e aplicado um pouco de batom... não que eu vá admitir isso.

Saio do prédio para a rua para ver Christopher de pé e encostado na parede. Ele está vestindo seu terno cinza, aquele que eu amo. Seus cabelos escuros caem sobre a testa e sua mandíbula com barba por fazer faz coisas no meu interior.

Ele sorri largamente e se desencosta da parede quando me vê chegando.

Há quanto tempo ele está lá?

- Boa tarde, Srta.
Foster.

- Eu não sabia que você conhecia kung fu, - digo enquanto passo por ele.

- Oh, eu sei, - diz ele quando vem atrás de mim. - Há muitas coisas sobre mim que você não sabe. Eu já disse que estou me tornando um esportista extremo?

Amor Extranjero (Adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora