Capítulo: 09

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Uma hora antes

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Uma hora antes

Eu ando no meio da multidão. Eu nunca vou me acostumar com essas calçadas movimentadas de New York, não importa quanto tempo more por aqui. Estou exausta. Eu fiquei acordada metade da noite fazendo sexo e não voltei a dormir desde que deixei o apartamento de Christopher às quatro horas.

Deus, que pesadelo toda essa situação.

E quem diabos é Chloe?

Peço meu café gelado e, enquanto espero, compro o Gazette na banca de jornais. Lerei no almoço. Gostaria de saber se eles têm algum emprego disponível. Provavelmente vou precisar de um em breve. Com o coração pesado, minha mente vai para Christopher. Porra, por que algo sempre tem que dar errado com os homens que eu gosto?

Se ele fosse apenas um cara normal
— com um apartamento de merda normal e um carro de merda e nenhuma mulher mandando mensagem para ele — ele seria perfeito. De todas as formas.

Eu tenho uma visão de nós ontem à noite enquanto fazíamos amor e nos beijamos por horas, e a tristeza me varre.

Eu odeio que nos conectamos tão profundamente no nível físico.
É só sexo, sua idiota. Sexo arrebatador, incrível e arrepiante.

Imagino que Christopher Miles tem isso com toda mulher com quem ele está. Ele é esse tipo de cara, com esse tipo de pau.

Ugh. Pego meu café e faço a caminhada deprimente até o escritório. Não pensarei nele hoje, e definitivamente direi a ele que sei sobre Chloe.

Quem quer que Chloe seja.

Tudo o que sei é que, se ela está lhe enviando mensagens de onde você está no meio da noite, algo está acontecendo, e ele é todo dela. Ela pode ficar com ele. Posso ser um monte de coisas, mas não sou uma ladra de homens.

Babaca.

Como ele ousa me usar para fazer sexo? O gosto amargo da traição reveste minha boca. Posso agir corajosa o quanto eu quiser, mas a verdade é que estou chateada. A noite passada foi perfeita — mais do que perfeita — e então ele teve que destruir tudo.

Eu pensei que tinha passado a noite com Chris, mas em vez disso eu peguei a versão Christopher Miles. Como eu não vi isso?

Entro no prédio e subo até meu andar, depois caio em meu assento com desgosto.

— Oi, — eu digo.

— Ei. — Aaron gira em sua cadeira em minha direção. — Como foi?

Olho para a câmera acima. Ele está assistindo?

— Bom, — eu minto. — Vou lhe contar hoje à noite. Vamos sair para beber.

— Beber?

— Tudo o que a gente vê.

Amor Extranjero (Adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora