Amor Extranjero (Adaptação)

Capítulo: 22/05

Eu olho para o café a minha frente; o pensamento de beber revira meu estômago. Faz quatro dias desde que recebi o temido texto de seis palavras de Christopher.

Siga em frente, eu já segui.

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Quatro dias é muito tempo para viver com o coração partido... está fraco e mal se apega à vida. Continuo esperando e rezando para que ele volte com um grande gesto e estenda os braços, e eu o encontro, e esse pesadelo será esquecido.

Se ao menos isso fosse verdade.

Minha mente está nublada com lembranças do homem que pensei que conhecia. O buraco na minha vida parece tão grande e eu simplesmente não entendo como você pode se apaixonar tanto por alguém em um período tão curto de tempo.

Eu deveria ter ficado com Robbie, porque, em retrospectiva, Robbie era seguro.

Ele nunca me machucaria tão profundamente... mas então, eu não teria conhecido Christopher e descoberto como era ter esse amor que consome tudo dentro de mim.

Não importa como terminou, eu não trocaria esse sentimento por nada.
Mesmo que tenha sido meu por pouco tempo.

A única coisa que me mantém no momento é Molly e Aaron. Eles são maravilhosos. Ficam tentando me animar, me lembrando o motivo de eu ter vindo a New York em primeiro lugar. Seria tão fácil correr para casa agora com meu rabo entre as pernas.

— Você vai comer o resto disso? — Molly aponta para o meu sanduíche meio comido.

Eu enrugo meu nariz.

— Não, você quer?

— Apenas esqueça que você já o conheceu, Dul. — Aaron suspira.
— Nenhum homem vale essa dor no coração.

Eu forço um sorriso fraco.

— Ele voltará Aaron. Eu sei que ele vai.

— Você sabe, você continua dizendo isso, Dul, mas onde está o maldito imbecil? — Molly responde.

— Ele está apenas... — Dou de ombros enquanto tento articular meus pensamentos. — Perdido no momento.

— Não, o que ele está sendo na verdade é um idiota egoísta, — ela bufa. — Dê graças a Deus, — ela diz
— você se esquivou de uma bala.

Não há absolutamente nenhum amor perdido entre Aaron e Molly no que diz respeito à Christopher.

— Talvez. — Eu suspiro tristemente.

— Vamos, nós temos que voltar. — Aaron se levanta. — O intervalo do almoço acabou.

Voltamos para a rua e caminhamos em direção ao prédio da Miles Media quando Molly para no local.

— Porra, — ela sussurra.

— O quê?

— Veja.

Todos nós olhamos para cima e vemos Christopher caminhando em nossa direção com uma mulher. Ele está em seu habitual terno azul marinho e parece todo imaculado, eles estão profundamente envolvidos na conversa.

— Ele está no trabalho hoje? — Franzo o cenho enquanto o encaro.

Eu nem sabia que ele voltou ao trabalho. Ele não nos viu e está falando enquanto caminha.

— Quem é a mulher? — Eu pergunto.

Ela parece familiar, mas eu não lembro de onde.

Molly agarra meu braço com um senso de urgência.