Entrelinhas do silêncio

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O tempo é um exagero
A morada um desespero
E as condicoes, incapazes de animar

A muitos não escrevo,
Condeno a mim mesmo por não tentar

Mas nas entrelinhas do silêncio
Há um verso escondido, um segredo
Que se revela quando a alma se expande

E no papel em branco, a tinta dança
Traduzindo sonhos, dores e esperanças
Como um rio que flui, sem pressa, sem cansaço

Assim, escrevo para os que não leem
Para os que não sabem, mas talvez sonhem
E quem sabe, um dia, meus versos alcancem

Aqueles que buscam nas palavras
A cura para as feridas mais profundas
E encontram na poesia um abraço

O Enigma do SerOnde histórias criam vida. Descubra agora