Dialética da Sublimação e Ruina

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Meritocracia de um estado emocional deprimente,
Pessoas brilhantes tendem a um espectro de anseios,
Deslizam em trilhas de ouro e sombra,
Cada êxito uma lufada de ar, cada falha, um fardo que pesa.

Não mais um pensamento a tornar a vida um mar de angústia,
Mas ainda as marés salgadas inundam os sonhos
De magnânimos seres, que, em suas vastas consciências,
Desfrutam de sensações arrepiantes, tão sublimes quanto cruéis.

Lamentam por suas frustrações, se engrandecem à margem,
Enquanto o intelecto é usufruído, como um manancial oculto.
E o estado natural do homem, tal como o vento,
Oscila entre o furor e o silêncio do existir,
Preso à meritocracia de seu próprio ser.

O Enigma do SerOnde histórias criam vida. Descubra agora