Mãos Invisíveis

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Eu fui sem querer ir,
Eu fiz sem querer fazer,
Nas correntes invisíveis da necessidade,
Onde o querer já não sabe escolher.

Quando há necessidade,
O passo já não é meu,
E o que antes era liberdade,
Agora se curva ao que me prendeu.

Qualquer pode ser manipulado,
No jogo sujo da urgência,
Onde a vontade vira fardo,
E a escolha, mera aparência.

Eu fui, levado pelo vento,
Que sopra o que não posso ver,
E no vazio de cada momento,
Eu fiz sem saber por quê.

O Enigma do SerOnde histórias criam vida. Descubra agora