O enigma das conclusões invertidas

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Onde jaz os significados?
Onde os reside?
Ao contemplar de minha ignorância
Se há valores, não os dão importância

Errei ao contemplar
Chorei por errar...
Escravo de minha própria mente,
Dianética: estática, reverente

Busquei no mar o que não encontrei em terra
Olhei o quebrar das ondas,
Por disparate, toda história se encerra?
"Sem pernas como andas?"
No desespero( In Desperate), como vives...
Por que esperas, por que não enterras?

O passado, o presente, o futuro
Contingente de um todo, que mensuramos
O controle que fingimos dominar
Um princípio sem escolha
Antes da taça, remove-se a rolha
O vinho cai, daí tomamos

O cair, o precipicio, o escuro
Se há astes para segurar...
Por que não seguro?
Rente a morte, a felicidade parece se desvanecer
Por que a procuro?

O tempo que insisto em perder
As futilidades que insisto em me prender: Toma-me momentos
Quais os segredos que insistes em esconder?
(Este sentimento ainda mantenho)
O quanto ganhei, o quanto tenho?

O Enigma do SerOnde histórias criam vida. Descubra agora