17~O enigma de Park Ji-eun

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A estrada para Jeju era longa, mas a paisagem deslumbrante ajudava a aliviar a tensão que sentíamos. Kai estava ao volante, concentrado na estrada, enquanto Shin e eu discutíamos os detalhes do caso no banco de trás.

- Então, o que sabemos sobre a vítima? - perguntei, tentando organizar meus pensamentos. - Já vimos o corpo em Seul, mas precisamos entender mais sobre o passado dela.

Shin consultou suas anotações.

- O nome dela era Park Ji-eun. Ela era uma artista local, conhecida por suas pinturas abstratas. Morava em Jeju há alguns anos.

Kai olhou pelo retrovisor.

- E a tatuagem? Alguma pista sobre o significado?

- Não muito. - admiti. - Mas a tatuagem de um círculo de pétalas com um símbolo yin e yang no centro dos seios é bastante única. Pode estar ligada a algo específico em sua vida.

Shin assentiu.

- Precisamos falar com pessoas que a conheciam. Talvez algum amigo ou colega de trabalho possa nos dar mais informações.

Chegamos a Jeju e fomos direto para a galeria onde Park Ji-eun costumava expor suas obras. O lugar estava vazio, exceto por uma mulher que parecia ser a curadora.

- Olá. - disse Shin, aproximando-se da mulher. - Somos investigadores e estamos tentando saber mais sobre Park Ji-eun. Você a conhecia bem?

A curadora nos olhou com curiosidade.

- Sim, eu a conhecia. Ji-eun era uma artista talentosa e uma pessoa maravilhosa. O que aconteceu com ela foi terrível.

- Você sabe algo sobre a tatuagem dela? - perguntei. - Um círculo de pétalas com um símbolo yin e yang?

A curadora franziu a testa, pensativa.

- Sim, ela me mostrou uma vez. Disse que era um símbolo de equilíbrio e harmonia, algo que ela acreditava profundamente.

Kai se aproximou.

- Você sabe se ela tinha algum inimigo? Alguém que pudesse querer machucá-la?

A curadora balançou a cabeça.

- Não que eu saiba. Ji-eun era muito querida por todos. Mas ela mencionou estar preocupada com alguém que a estava seguindo.

- Quem? - perguntei, sentindo que estávamos chegando a algo importante.

- Ela nunca disse o nome. - respondeu a curadora. - Apenas que era um homem que parecia obcecado por ela.

Agradecemos à curadora e saímos da galeria, nossas mentes trabalhando a todo vapor.

- Isso pode ser uma pista importante. - disse Shin. - Precisamos descobrir quem era esse homem.

Kai assentiu.

- Vamos procurar mais informações sobre os amigos e conhecidos dela. Alguém deve saber mais.

Passamos o resto do dia falando com pessoas que conheciam Park Ji-eun, tentando juntar as peças do quebra-cabeça. Cada nova informação nos aproximava mais da verdade, mas também levantava novas perguntas.

À noite, voltamos para o hotel, exaustos mas determinados. Sentamos no saguão para discutir o que havíamos descoberto.

- Então, o que acham? - perguntei, olhando para eles. - Estamos no caminho certo?

- Definitivamente. - respondeu Kai. - Mas ainda temos muito a descobrir.

Shin concordou.

- Precisamos continuar investigando. A verdade está lá fora, e vamos encontrá-la.

Na manhã seguinte, decidimos visitar o antigo estúdio de Park Ji-eun. O lugar estava fechado desde sua morte, mas conseguimos permissão para entrar. O estúdio estava cheio de suas obras inacabadas, cada uma mais intrigante que a outra.

- Olhem isso. - disse Shin, apontando para uma pintura. - É um círculo de pétalas, igual à tatuagem dela.

Kai se aproximou para ver melhor.

- Isso confirma que a tatuagem tinha um significado especial para ela. Talvez suas pinturas possam nos dar mais pistas.

Passamos horas examinando cada detalhe das obras de Ji-eun, procurando por qualquer coisa que pudesse nos ajudar. Em uma das pinturas, encontramos algo que chamou nossa atenção.

- Isso parece um nome. - disse Kai, apontando para um canto da tela. - Lee Min-ho. Será que é o mesmo Min-ho que você mencionou, Lee?

Meu coração acelerou.

- Pode ser. Precisamos descobrir mais sobre ele.

Decidimos procurar por Lee Min-ho, esperando que ele pudesse nos dar mais informações sobre Ji-eun e sua tatuagem. Depois de algumas ligações, conseguimos um endereço e fomos até lá.

Quando chegamos, fomos recebidos por um homem que parecia surpreso ao nos ver.

- Posso ajudar? - perguntou ele.

- Estamos investigando a morte de Park Ji-eun. - expliquei. - Você a conhecia?

O homem assentiu.

- Sim, eu a conhecia. Ela era uma amiga muito próxima. O que vocês querem saber?

- Ela tinha uma tatuagem peculiar. - disse Shin. - Um círculo de pétalas com um símbolo yin e yang. Você sabe algo sobre isso?

Lee Min-ho assentiu.

- Sim, ela me falou disso uma vez. Disse que era um símbolo de equilíbrio e harmonia. Mas ela também mencionou que estava preocupada com alguém que a estava seguindo.

- Você sabe quem era? - perguntei, esperançoso.

- Não. - respondeu ele. - Ela nunca disse o nome. Apenas que era um homem que parecia obcecado por ela.

Agradecemos a Lee Min-ho e saímos, nossas mentes trabalhando a todo vapor. Estávamos mais perto da verdade, mas ainda havia muitas perguntas sem resposta.

- Precisamos continuar investigando isso... - disse Kai, determinado.

- Sim, de fato. - responde Shin, de braços cruzados. - Parece que vai ser meio longa toda essa história...

Continua...

𝐏𝐞𝐫𝐢𝐠𝐨 𝐞𝐦 𝐒𝐞𝐮𝐥: 𝑢𝑚 𝑐𝑎𝑠𝑜 𝑑𝑒 𝑆𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝐾𝑖𝑙𝑙𝑒𝑟 01Onde histórias criam vida. Descubra agora