Com uma semana aqui não fiz muita coisa fora do quarto.
Tenho lido uns livros que trouxe nas malas, escuro músicas e vou às refeições em “família”. Posso que eles me descem um tempo para me acostumar com este, a compreensão deles avisou muito.
Mas hoje decidi algo diferente. Preciso comprar roupas e várias coisas. Hoje é quarta, dia em que todos estão ocupados, menos o Haewon.
Ele está sentado no sofá digitando algo no teclado do notebook, ao me ver andando pelo corredor em direção a cozinha, ele chama.
- Brenda? Milagre ao vê la - brinca
- Tava querendo água - falo, depois pergunto - viu a sua mãe?
- Em um chá com outras irmãs da igreja. O que foi?
- Eu ia pedir uma carona para comprar roupas…
- Então deixa que te levo - ele fecha o laptop
- Sem chances. Você está ocupado.
- Não mais. Ele pega o casaco ao lado - agora vem - diz já segurando a minha mão.
Quando Haewon saiu me puxando, não reclamei em momento algum, afinal foi oferecida ajuda para mim. Mas não é só por isso, sinto conforto quando estou com ele, porque em minha memória, ele é o mesmo de sempre.
Ao abrir a porta do carro para que eu desça, seu rosto esboça um sorriso de quem vai aprontar alguma.
- Anda, vou te ajudar a comprar roupas - tenta segurar minha mão, mas recuso
- Nem chovendo - nego com a cabeça
- Uau, teimosa - ele agora um olhar responsável - Não sabia que você fala coreano, é fluente né?
Com o meu silêncio e a cabeça baixa, a resposta é bem óbvia. Claro que não falo coreano como eles falam inglês.
- Não gosta quando estou certo, né? - ele ri para o vento - Cuida, mãe vai matar a gente se não chegarmos para jantar a tempo.
Quando ele estende o braço, dessa vez eu aceito. Acho que fiquei na defensiva desde o término. Desses jeito assim, fico até pensando nos nossos 5 anos.
Ele disse “opinião masculina é sempre melhor”, quando tentei impedir sua intromissão nas roupas, na assim como ele se metia em quase tudo que eu fazia por perto dele, do mesmo jeito é hoje.
Graças a Deus e a Haewon posso ter roupas novas, diferentes e elegantes. Trouxe dinheiro suficiente para pagar as compras, mas ele recusou algo que é meu! Fiquei surpresa, logo depois com vergonha.
- Lembra a primeira palavra que te ensinei?
- Hum… - a lembrança aparece rapidamente - o seu nome?
- Isso mesmo - confirma enquanto liga o motor - Porque nem no meu nome você fala?
- Ah…. É a pronúncia - olho para janela - É a mesma
- Então me chame assim - ele ajeita o ar - Dessa forma, faz com que me lembre nossos anos iniciais
- Tudo bem “Reum”! - falo animada e ele ri
- E oppa? Vai ser assim quando? - seu rosto fica sério.
- Nem vem - dou uma batida de leve em seu ombro - 1 mês só
- Mesmo assim, sou mais velho, Breny.
- Tá bom… Oppa Reum
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MEU DORAMA | dorama cristão
Romance[Mesmo sabendo que tinha que viajar para Seul, toda a minha estadia em casa foi dedicada a me preparar. Eu temia não estar confortável por lá. Fiquei profundamente impressionado com a vida. Foi então que percebi uma mudança, embora eu tivesse perdid...
