CINDERELA

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O bronze de 1 mês atrás da praia deixou minha pele do mesmo jeito quando saí com os meus pais anos atrás.
Foi incrível.

Acordei um pouco mais cedo hoje, necessitando de um devocional mais longo. Afinal, eu tinha mais coisas para agradecê-lo. Em minha oração também pedi a Deus que me ajude com este dia, pois é data muito importante para família Kang, afinal será uma reunião com pessoas do mercado internacional para fechar um negócio. É uma pena que os franceses não possam falar em sua língua nativa, seria bem interessante já que estudei francês. Pelo menos poderei ir e assistir a toda essa conversa.
Tô muito animada com esse evento!

Meu vestido é rosa em vez de preto.
Eu disse que poderia ir de acordo com o padrão, mas meu tio Kang, disse que tinha que ser eu mesma.
Faço um coque de bailarina em meu cabelo e adiciono uma presilha de borboleta brilhosa, passo gloss de morango e dou uma olhadinha pelo espelho da minha penteadeira. O meu rosto não contém nenhum tipo de maquiagem.

- Todos prontos? - Tia chama
Alguém bate na porta, digo que entre
- Você está linda, Breny
- Obrigada oppa. Me espera? Falta só os meus saltos
- Esses? Ele mostra com as mãos

Olho feio para ele.
Ele vem sorrindo para tentar amenizar a expressão do meu rosto, de certa forma a missão foi concluída. Mais cedo ele passou no meu quarto e ficou conversando comigo para explicar mais ou menos como eu deveria me comportar e cumprimentar. Treinei isso até o horário de ir para o banho.

Por causa do meu cabelo para não estragar, Haewon se agacha e me ajuda a calçar os meus saltos. Assim que ele já está em pé novamente, meus olhos pararam sobre sua gravata que está mal colocada. Bufo por ele ainda ser uma criança.

- Não aprendeu? - aponto para sua gravata
- Me ajuda?

Faço um sinal com a mão para que venha até a mim.
Uma vez, papai me mostrou como se faz isso, então eu aprendi. Ele foi a primeira pessoa que ajeitei sua gravata, já que nunca pude desfrutar de ter irmão. Pelo menos agora eu tenho o Haewon.
Quando termino o serviço, entendo que a cor dela é a mesma do meu vestido. Minha mão pousa sobre sua gravata que está ao seu peito, sinto o coração bater rapidamente, e sua respiração já não está normal.
Olho para ele que está me encarando, fico em transe durante alguns segundos significativos, balanço a cabeça para sair daquilo, dou um tapa em seu ombro.

- Vai ficar calçando os meus pés até quando?
- Até você crescer.
- Então vou ajeitar sua gravata até crescer, chato.

Terno preto e gravata rosa

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