25 ANOS
Desde o instante que vi Roseane na livraria, com os grandes cabelos ondulados meio presos, o jeans justo no corpo deslumbrante, a blusa branca de mangas compridas com um desenho de girassol estampado, os tênis all star amarelo, uma mochila preta e a câmera pendurada, me senti atraído por ela. Roseane tem esse ar descontraído, livre, que encanta.
Para minha frustração, Jungkook também sentiu o mesmo. E como estávamos na livraria por causa dele, não quis interferir. Entretanto, algo me dizia que devia ser eu, que ela foi feita para mim.
E fiquei aliviado quando meu amigo conversou com a mulher, todo desajeitado. A loira ainda deu conselhos para ele, melhor que nós, seus amigos.
Na cafeteria nossa conversa foi leve, como nunca me senti com alguém do sexo oposto. Roseane não procura um relacionamento sério, um bom partido na cidade para casar, ela busca liberdade. Sua essência é desprendida de amarras, é nítido que ela faz o que deseja, sem se importar com o julgamento ou sua mochila não teria adesivos da Mafalda.
Ela é autêntica e eu gostei disso. Convidá-la para vir na inauguração da boate de Amara, foi impulsivo. Eu precisava de mais tempo com Roseane, não queria trocar telefones e nunca mais nos falarmos.
Queria que viesse à boate e que tivesse a chance de conquistá-la. Só que nada me preparou para o momento em que nos beijamos. Os olhos quase pretos me encararam, os lábios cheios e rosados, o nariz pequeno e arrebitado com algumas sardas cobrindo, foram o ápice.
E o beijo dessa mulher, com toda certeza, está entre as melhores coisas que provei na vida.
Agora estou preso na parede, com a pequena encrenca me deixando louco. Suas unhas raspam em minhas costas, enquanto nos beijamos. Minhas mãos seguram firme sua bunda e já estou duro feito pedra e posso afirmar que nenhuma mulher já havia me deixado assim. Roseane é uma feiticeira, seu perfume cítrico, com nuances de laranja e flores, está nublando meus sentidos.
Aprofundo nosso beijo e troco nossos lugares. Roseane agora é quem está presa na parede.
Com a coxa separo suas pernas e me coloco
entre elas, a encrenca suspira pelo contato que faço no seu centro. E se não sairmos daqui, acabarei fodendo com ela nessa parede.– Roseane, você quer… – Começo a falar, mas os meus lábios permanecem em contato com a pele dela, que joga a cabeça para trás, dando-me pleno acesso ao seu pescoço, no qual marco com meus beijos e chupadas.
– Sim, sim, eu quero. Vamos para outro lugar! – Ela diz num murmúrio, praticamente sem forças, mas também não se afasta.
Ergo o seu corpo pela cintura, suas pernas envolvem meus quadris e a beijo novamente. Me inclino para que ela sinta o que faz comigo e a desgraçada se movimenta em busca de fricção. E meu controle se vai.