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Jimin sabe perfeitamente o que fazer com uma mulher. Já tive vários lances casuais, porém, nenhum deles foi como estar com o loiro, enterrado entre minhas pernas. Ele foi o primeiro homem que se ajoelhou para mim e, ironicamente, o mais gostoso.
O homem trabalha com a língua incansavelmente, demonstrando uma habilidade fenomenal, pois quando seus dedos penetram em meu centro, vejo estrelas. Sua língua continua a lamber com ímpeto meu clitóris. Ouço um rosnado sair dele, aliado ao som dos dedos entrando e saindo. É tudo tão gostoso, que ele consegue o recorde de me levar ao ápice do prazer em poucos minutos.
Um gemido alto sai da minha garganta, não tenho mais controle algum sobre meu corpo, que treme pelo orgasmo. Sem permitir que eu me recupere, o loiro me pega novamente no colo e me carrega até o quarto, à medida que me lança sob a enorme cama. A suíte, maior que o apartamento da minha amiga.
O quarto, com as cortinas abertas, me dá a oportunidade de visualizar o céu estrelado, ao passo que o homem paira entre minhas coxas.
Jimin pega uma camisinha e inclina seu corpo, sua boca chupa meus seios novamente e me contorço abaixo dele.
– Jimin, preciso de você. – Peço manhosa, sem vergonha alguma de esboçar meus desejos.
Vejo quando seus olhos azuis nublam de satisfação. Ele tira a cueca e nada me preparava para a beleza do seu membro ereto. Sinto uma pontada de dor imaginando se caberá em mim. Antes que eu pense sobre isso, Jimin penetra e sim é o paraíso mais delicioso que já estive.
– Era isso que você queria, Roseane? - Ele pergunta com a voz grave em meu ouvido, à medida que mordisca minha orelha.
– Sim, sim. – Respondo fraca, delirante pelo prazer que me proporciona. A cada impulsionada, seu membro acerta um lugar perfeito que sinto que vou gozar novamente e isso, sim, vai ser uma exceção.
Nunca na minha vida, um cara fez eu gozar duas vezes, mal e porcamente uma. Jimin impulsiona cada vez mais rápido, ao passo que uno nossos lábios, provando do meu próprio gosto. Mais um movimento e gozo gritando por ele.
O loiro me vira, colocando de bruços na cama e sua mão estapeia minha bunda. Jimin penetra novamente e continua a movimentar o corpo com maestria. Empino minha bunda para ele, que rosna e a morde.
– Deliciosa, você é deliciosa, Roseane. – O homem sabe como levar uma mulher ao limite, pois sua mão ergue minha barriga e dedilha meu clitóris.
A fricção dos meus seios na cama, os movimentos que faz com os dedos no ponto mais sensível, sua pélvis chocando em minhas nádegas é o suficiente para que eu goze pela terceira vez. Aperto seu pau com tanta força que Jimin joga a cabeça para trás e me acompanha, esporrando dentro da camisinha.
– Nossa! – Ele diz jogando seu corpo para ao lado, eu não me movo. Apenas tento recobrar os sentidos. – Você está bem? Fiz algo que não gostou?
Pergunta nitidamente preocupado e ele podia ser menos perfeito?
– Quê? Você está brincando comigo? - Questiono rindo e me aproximando dele. – Foi incrível. Nunca gozei tanto com alguém na minha vida, então, muito obrigada. – Digo dando um beijo em sua bochecha, que ri abertamente.
E o sorriso dele é o mais lindo que já vi.
– Eu que agradeço e a noite está só começando, pequena. Que tal eu pedir alguma coisa para comermos? - Questiona, colocando uma mecha dos meus cabelos atrás da orelha.
– Acho perfeito, preciso recuperar as energias. – Ele acena concordando e faz a ligação para a recepção, pedindo alguns itens dcardápio.
Enquanto esperamos, permanecemos deitados na cama, nus, suados e conversando como se fossemos amantes há muito tempo. Jimin tem um jeito descontraído e cheio de vida, ele emana uma energia que acolhe.
Assim que as comidas chegam, comemos vestidos com os roupões. Nossa conversa flui e quando percebemos já terminamos com tudo, inclusive um pote de sorvete de flocos.
Depois de comer, convido ele para um banho, que me acompanha com entusiasmo. Transamos no chuveiro obviamente, e o homem fez questão de lavar meus cabelos.
Eu notei o quanto gosta deles e isso aqueceu meu coração. Após o banho maravilhoso, faço menção de me vestir, porém, ele não permite e deitamos nus na cama. Assistimos um filme que passa na televisão e logo estamos entrelaçados um no outro novamente. No meio da madrugada, pegamos no sono, com ele agarrado em minha cintura. E com certeza, foi uma das noites mais memoráveis que já tive.
Contudo, ao acordar pela manhã, Jimin não está mais na cama ao meu lado. Visto minhas roupas e o procuro pela suíte, mas pelo jeito ele saiu cedo e sem se despedir.
Para não tirar conclusões precipitadas, ligo para recepção. A moça me fala que ele saiu há mais ou menos uma hora. Suspiro e resignada saio do lugar. Ao descer pelo elevador, passo pela recepção e a atendente acena com a cabeça com um semblante entediado. Devo ser apenas mais uma que Jimin trouxe para cá.
Envergonhada, pego o primeiro táxi e volto para o apartamento de Carol. Entretanto, não me entristeço, sabia que era apenas um lance casual, só que as trocas de carícias me fizeram imaginar que poderíamos ter algum tipo de contato futuro. Infelizmente, foi mais um daqueles momentos marcantes que ficam registrados apenas na memória.
Quando chego no apartamento de Jennie, minha amiga está furiosa. Eu imaginava, visto que respondi ela, apenas com uma mensagem: Estou viva. Conto para ela tudo que aconteceu e permanece incrédula, parada com as mãos na cintura.
– Você é doida, sério! – A loira anda de um lado para o outro no apartamento. – Como você sai com um cara que conheceu numa livraria, Roseane? Ele podia ter matado você! E se ele fosse alguém ligado ao tráfico humano? Você é maluca, não tem explicação. – Ela diz jogando as mãos para cima.
– Primeiro, ele me matou. - Brinco rindo e ela joga uma almofada no meu rosto. – Ok, você está certa, mas foi tudo bem e a noite foi incrível.
– Pena que ele é um babaca. Como te deixa lá sozinha e sem dizer nada ou trocar o número de telefone?
A loira fala com um semblante sério no rosto.
– Amiga, está tudo bem! Vou voltar para Portland mesmo, foi só uma noite, estou bem. – Digo indo para o quarto dela para tomar um banho e descansar um pouco.
– Você tem certeza? Seus olhos brilharam falando dele. Você não sabe o sobrenome dele, podemos stalkear…
– Não! – Interrompo-a. – E mesmo que soubesse não vou correr atrás. Foi uma noite e está tudo certo. Agora deixa eu tomar um banho, descansar um pouco e vamos para o cinema mais tarde, pode ser? - Minha amiga acena em confirmação.
Assim que entro no chuveiro, vejo que meu corpo ainda está carregado das marcas da noite anterior e da experiência incrivelmente insana que vivi. Só que acabou tão rápido quanto começou. Agora vou retornar para minha cidade e retomar meus objetivos, para que daqui a um ano eu possa realizar meu sonho de enfim morar em Nova York. Para poder viver minha vida sem arrependimentos.
Jimin foi mais uma pessoa que conheci e que se foi, estou acostumada a ver as pessoas partirem sem dizer adeus.
