O homem me fita com o olhar carregado de desejo e de luxúria. E por mais que tenha coisas mal resolvidas entre nós, eu apenas o quero dentro de mim.Dessa vez, sou eu que tomo a iniciativa. Puxo-o pela camisa e começo a desabotoar. Seu peitoral fica visível e minhas unhas passam por ele, sentindo cada músculo de sua barriga sarada. Seu olhar acompanha
minha mão que começa a abrir o cinto de sua calça. Quando o faço, Jimin me puxa pelos cabelos e me beija. Minha mão desce por dentro de suas calças e quando sinto seu membro ereto, meu centro começa pulsar de prazer. Faço movimentos de cima para baixo e ele geme na minha boca. E nada é mais excitante do que ter um homem poderoso como ele, rendido em sua mão. Estamos perdidos pelos toques e beijos, que ao ouvir a voz de Namjoon, que chama da sala, saltamos pelo susto.- Senhor Park!
- Sim, Namjoon? - Jimin responde ao passar as mãos pelos cabelos.
- Precisamos ir daqui a cinco minutos. O senhor precisa ver seu pai, espero vocês no carro! - O segurança o lembra. Ele se afasta de mim e começa a fechar a calça e a camisa. Eu permaneço imóvel.
- Desculpa Roseane, isso não deveria ter acontecido. - Fala assumindo novamente sua postura rígida. - Me deixei levar e passei dos
limites com você. Prometo que não vai se repetir. - Conclui, com a roupa alinhada. Já eu permaneço olhando para ele com o cenho franzido.Meu coração acelera, eu não acredito que me deixei levar por ele, de novo. O quão burra eu sou?
Pulo da bancada, sem nada dizer. Ajeito meu vestido e prendo meus cabelos num coque. Começo a recolher minhas coisas rapidamente.
- Roseane! - Ele me chama. - Fala comigo, você está bem?
Questiona ao segurar levemente meu braço.
- Estou ótima, senhor Park não se preocupe comigo! - Solto as palavras com raiva, pois estou cheia dessa merda. - Como acabou de dizer, passamos do limite e foi só isso, não é mesmo?
Questiono com a cabeça erguida e reverberando puro ódio. Ele é um babaca de marca maior e eu fico suspirando por esse imbecil.
- Não podemos ter nada. Você sabe que trabalha para mim e ainda tem o Jungkoo.
- Senhor Park, não trabalharei por muito tempo na sua empresa, pode ficar tranquilo. - Digo e ele arqueia a sobrancelha, incrédulo pelo que falo. - Vou começar a procurar outro emprego, receio que essa situação está
ficando insustentável. E não vou ser um empecilho. - Dito isso, me viro e saio em direção à porta principal.- Quê? - Jimin berra, ao me alcançar e segurar meu cotovelo para que eu pare. - Você não vai se demitir! - O tom que usa reverbera a repotência que possui.
- Que eu saiba, sou uma mulher livre neste País e não sou obrigada a ficar na sua empresa! - Estamos ambos irritados e falando coisas que possivelmente nos arrependemos, mas não sei ser diferente. Sou muito calma, contudo com raiva, não penso nas consequências. Apenas despejo meu ódio.