Tiros dos céus

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Assim que Victória e os outros chegaram à sala, ela arqueou a sobrancelha ao ver a cena diante deles. Jorge estava com os punhos ensanguentados, parado diante de um homem que estava amarrado a uma cadeira, com o rosto cheio de hematomas e alguns cortes. o homem na cadeira, mal conseguia manter a cabeça erguida. Seu corpo tremia ligeiramente, o que indicava que ele já havia passado por muito ali. Vic franziu a testa, reconhecendo aquele homem imediatamente era ele quem tinha deixado o grupo entrar antes.

Jorge, com o rosto contorcido em raiva, gritava xingamentos, furioso, sem se importar com o estado do homem.

— Marcos, seu desgraçado! - gritou Jorge, aproximando-se ainda mais. — Você sabe onde eles estão e também sabe que não terei pena em arrancar essas respostas de você!

Victória manteve a postura firme, observando a situação com um olhar atento e calmo, mas não pôde deixar de notar o quanto Jorge estava levando aquilo a sério.

— Ah, então esse é o Marcos.. - vic com um leve tom de curiosidade. comentou,

Minho, que estava ao lado de Thomas e Brenda, olhou para Vic e perguntou:

— Ele drogou vocês?

— Drogou sim, e foi bem louco respondeu ela, sorrindo enquanto olhava para Thomas e depois para Brenda, lembrando-se dos eventos anteriores.

Teresa, que até então permanecera em silêncio no canto da sala, observava tudo com uma expressão séria. Vic percebeu o clima tenso e tentou aliviar um pouco.

— É bom estar com vocês de novo ela falou, dirigindo-se ao grupo. — Eu fiquei preocupada.

— Nós não corremos tanto perigo comentou Aris, dando de ombros. — Jorge conseguiu nos esconder.

Caçarola, tentando aliviar um pouco da tensão, perguntou

— Vocês estão com fome? Tem algumas frutas aqui...

Victória arqueou uma sobrancelha em desconfiança.

— Devem estar envenenadas.

Newt riu, mas logo respondeu, meio cético:

— Frutas? Duvido um pouco.

— Não duvide desse cara, ele é maluco retrucou Vic, cruzando os braços.

Newt, curioso e preocupado, olhou para Vic.

— Aliás, você está bem? Brenda comentou que você quase quebrou o braço.

Vic assentiu, sorrindo. — Estou bem, sim. Ela já cuidou disso, disse lançando um olhar agradecido a Brenda, que retribuiu o sorriso.

Enquanto o grupo conversava, Jorge, ainda cheio de raiva, derrubou a cadeira em que Marcos estava preso e apontou uma arma para a cabeça dele. O som do impacto foi suficiente para deixar todos em silêncio. Em vez de atirar em Marcos, Jorge disparou ao lado da cabeça do homem, que entrou em pânico.

— Eles se escondem bem demais! - gritou Marcos, desesperado. — Não deixam informações vazarem. Só sei que estavam nas montanhas, mas já devem ter saído há muito tempo!

Jorge cerrou os dentes.

— A gente já sabe que estavam nas montanhas!

Marcos balançava a cabeça, a voz trêmula.  —Uma coisa é certa... Você não encontra o braço direito.. são eles que te encontram! Eu já falei tudo que sabia, juro!

Jorge olhou para ele com desdém.

— Certo... Mas sinto que você pode nos ajudar com mais uma coisa... O seu carro.

𝐀 𝐏𝐑𝐈𝐌𝐄𝐈𝐑𝐀 || Maze runner Onde histórias criam vida. Descubra agora